Aleix Espargaró tem acompanhado de perto as mudanças internas da Honda, sobretudo no que diz respeito à estrutura técnica da marca japonesa. Desde que integrou o projeto como piloto de testes, viu alterações importantes na forma como a fábrica opera e não esqueceu… Marc Márquez.

‘Os japoneses têm a sua maneira de trabalhar, e um dos motivos pelos quais o Marc saiu foi porque não podiam avançar à sua maneira’, explicou o piloto de testes da marca em palavras ao Motociclismo, citado pelo Motosan. ‘Mas a Honda mudou.’

A presença de nomes sonantes no projeto atual é um sinal claro de ambição. ‘Tenho uma equipa técnica de altíssimo nível. Não é só o Romano ou o Antonio, também está o Ramón Aurín, ex-técnico do Dani Pedrosa. Nenhum piloto tem dois técnicos numa equipa de testes.’

Essas melhorias não se limitam apenas à pista: ‘Em eletrónica melhoraram muito, e contrataram o Romano, algo inédito numa fábrica japonesa. A Honda pôs tudo o que era preciso.’

A visão de Espargaró é clara: a marca deixou de seguir apenas o seu método tradicional e abriu-se a uma abordagem mais europeia e integrada — essencial para regressar aos tempos de glória no MotoGP.