Mais de 403 mil pessoas tinham atravessado, até sábado, a fronteira sírio-libanesa para escapar aos bombardeamentos israelitas no Líbano, na sua maioria cidadãos sírios, indicou a Presidência do Conselho de Ministros do país.
As autoridades israelitas ordenaram hoje a evacuação da costa libanesa a sul do rio Awali, a mais de 50 quilómetros da fronteira entre Israel e o Líbano, quando continua a ofensiva contra o grupo xiita Hezbollah.
“Depois de as sirenes terem soado em diversas áreas do centro de Israel, o míssil superfície-superfície disparado desde o Iémen foi intercetado com sucesso", diz a Força Aérea israelita, numa nota.
“Depois de as sirenes terem soado em diversas áreas do centro de Israel, o míssil superfície-superfície disparado desde o Iémen foi intercetado com sucesso", diz a Força Aérea israelita, numa nota.
O verdadeiro perigo reside na possibilidade do encerramento do Estreito de Ormuz, passagem estratégica para matérias-primas: 20% do abastecimento mundial de petróleo bruto utiliza esta rota de transporte.
Porta-voz das Brigadas Al-Qassam diz que Israel podia "ter recuperado todos os vossos reféns vivos há um ano", acrescentando que o Hamas pretende travar uma “longa batalha de desgaste” contra Israel.
Grupo xiita libanês anunciou que tinha “bombardeado um conjunto de forças inimigas israelitas na cidade de Blida com rockets e granadas”, depois de já ter anunciado que tinha bombardeado várias cidades e posições militares no norte de Israel.
O destino é incerto para os 63 reféns supostamente com vida que permanecem na Faixa de Gaza. São utilizados como moeda de troca pelo Hamas para conseguir um cessar-fogo e a libertação de prisioneiros.
Várias “séries de ataques” foram registadas noutras zonas do sul do país, onde o fogo transfronteiriço entre Israel e o Hezbollah se transformou numa guerra aberta a 23 de setembro.
Primeiro-ministro israelita defende que “o contra-ataque” contra os “inimigos do eixo do mal iraniano” era “uma condição necessária para garantir o futuro e a segurança” dos israelitas.
O primeiro-ministro israelita afirmou hoje que Israel está a “mudar a realidade da segurança” no Médio Oriente para evitar que se repita “o que aconteceu a 07 de outubro”, aludindo aos ataques sem precedentes do Hamas de há um ano.
Presidente norte-americano assegurou que está “totalmente empenhado com a segurança de Israel”, acrescentando que “demasiados civis palestinianos” estão a sofrer ao longo deste ano.
O preço do petróleo registou a sua maior subida semanal na semana passada, algo que não acontecia desde janeiro de 2023. Commodity disparou 8% ao longo da semana.
Idan Shtivi, de 29 anos, foi raptado no dia 7 de outubro de 2023 junto ao local onde se realizava o Festival Nova. O corpo ainda está na posse do Hamas.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, pediu hoje, com a "máxima urgência", um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns do ataque do grupo islamita Hamas contra Israel, que ocorreu há um ano.
Para Michel, também urgentes são os “esforços para proteger as vidas no terreno e desanuviar a escalada” de tensões: “A Europa defende firmemente a paz e a defesa do direito internacional e do direito internacional humanitário em todo o mundo”.