É verdade que o conflito de interesses não está de todo confirmado, mas a duplicidade do primeiro-ministro manchou a sua autoridade ética e política como era inimaginável há menos de um mês.
Os eleitores estão cansados de eleições, de vozearia política e de posicionamentos táticos, bons para conversas de café, mas inúteis para a vida de cada dia.
A sátira atribuída a Winston Churchill de que “entre dois economistas, há pelo menos três opiniões, sendo que se um deles for Keynes haverá quatro” tem algo de verdadeiro. Se juntássemos os mais reputados economistas numa fila perfeita, arriscar-nos-íamos a vê-los apontar em todas as direcções e sen
Eu fico satisfeito de ver o primeiro-ministro – agora – utilizar os argumentos certos. Aprendeu no último ano – e bem – que Portugal cresce mais do que os seus parceiros da União Europeia e da Zona euro.
A Europa e o seu povo sabem bem que são uma potência económica, um dos maiores mercados do mundo e que, com o investimento certo, poderá dar o salto em termos de defesa e poder geoestratégico.
A regulação das Relações Internacionais através do Direito Internacional não consegue, per se, conter o ímpeto e o desejo de acumulação de poder e de riqueza das superpotências.
Estar presente significa mais do que aparecer em tempos de crise. Significa ver o invisível, ouvir o que não é dito e agir onde a ajuda se faz mais urgente.
Se não invertermos a política assistencialista, valorizando o mérito, a degradação da qualidade do serviço público e privado, acentuar-se-á. E o empobrecimento do país, também.
Tinha ideias fortes e defendia-as até um ponto em que parecia apostar somente na diferença e na originalidade, mas, sob a sua direcção, a liberdade e a tolerância não foram palavras vãs; tornaram-se uma prática e um doutrina.
Helena Chaves Anjos analisa o ambiente em que se movem as seguradoras perante choques inflacionários, oscilações das taxas de juro e uma crescente volatilidade dos mercados financeiros.
«Instalar-me!», disse um dia Albert Londres à sua filha. «Oh, a horrível pequena-burguesia! Ter móveis meus, um bom sofá [...]; cortinas nas janelas para me cortar o horizonte!».
A desagregação das freguesias, que aparece como uma resposta às pressões locais, não passa de um mecanismo de preservação de lugares políticos e perpetuar estruturas de poder. É um exemplo claro de como os partidos da governação continuam focados na manutenção dos seus lugares, em vez de promoverem
Continuemos o enxovalho público gratuito dos representantes políticos e em breve só estará disposto a governar quem não tem melhor perspetiva do que ser mal pago e despido no pelourinho.
O desafio do século XXI não é a regulamentação – é a capacidade de fazer, testar e escalar. O mundo não espera, e a história não perdoa os que ficam para trás. Reindustrializar, copiar e melhorar não é um sinal de fraqueza.
a polémica em torno da falta de transparência da vida profissional do actual primeiro ministro de Portugal, só vem lançar a ideia que estamos perante uma crise sistémica da vida democrática. O que não é verdade.
A mudança de postura dos EUA em relação à Rússia, especialmente no âmbito da cibersegurança, é um alerta vermelho para a Europa, defende Rui Martins, que avisa para a necessidade dos Estados-membros tomarem medidas.