Uma reunião entre os presidentes russo, Vladimir Putin, norte-americano, Donald Trump, e ucraniano, proposta por Volodymyr Zelensky, só será possível após "acordos concretos" entre a Rússia e a Ucrânia, advertiu hoje o Kremlin.
Numa mensagem publicada na rede social Telegram, o Ministério da Defesa russo referiu que as defesas antiaéreas "destruíram e intercetaram completamente 112 drones ucranianos".
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, encontra-se hoje em Berlim, onde tem previstas reuniões com o chanceler alemão, Friedrich Merz, e com o Presidente da República Federal da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier.
O major-general João Vieira Borges sublinhou hoje que o Presidente russo pode tomar uma iniciativa antes da próxima cimeira da NATO, incluindo um acordo de paz que pode diminuir o empenho ocidental no investimento em defesa.
O enviado dos Estados Unidos para a Ucrânia, Keith Kellogg, apontou hoje Genebra como a cidade provável para acolher uma nova ronda de negociações entre a Rússia e a Ucrânia, após Moscovo ter sinalizado a sua preferência por Istambul.
Drones Shahed foram vistos pela primeira vez em combate por intermédio do Irão, o seu fabricante original e, durante meses, o único colaborador militar da Rússia
Escolha de Istambul pela Rússia como sede do processo negocial tem "grande importância" para as relações entre os dois países, disse Hakan Fidan, ministro dos Negócios Estrangeiros turco, no início do encontro com Lavrov
Na imagem de satélite é possível ver a construção de uma rede elétrica na zona sueste da Ucrânia que está sob ocupação russa, a ligar à central nuclear que tinha sido capturada logo no início da guerra.
"Vemos que a Europa está indiretamente envolvida e que o fornecimento de armas [à Ucrânia], de uma grande variedade de sistemas de armas e munições, continua”
“Vemos que a Europa está indiretamente envolvida e que o fornecimento de armas [à Ucrânia], de uma grande variedade de sistemas de armas e munições, continua”
“Nunca fornecemos armas letais a nenhuma das partes envolvidas no conflito e controlámos rigorosamente os artigos civis e militares de dupla utilização. A Ucrânia sabe-o muito bem”, disse hoje a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Mao Ning, numa conferência de imprensa.
Apesar da disponibilidade expressa pelo Papa Leão XIV para acolher negociações de paz entre Moscovo e Kyiv, analistas políticos e líderes religiosos consideram improvável que a Rússia aceite o Vaticano como mediador, devido a tensões históricas com a Igreja Católica e à influência da Igreja Ortodoxa
Dmitry Medvedev volta a agitar a propaganda do Kremlin ao publicar um mapa onde praticamente toda a Ucrânia surge como “zona tampão”. Especialistas alertam para a irrealidade militar da proposta.
As autoridades dos Países Baixos revelaram esta terça-feira que um grupo de hackers até agora desconhecido, alegadamente com apoio estatal russo, esteve por trás de ciberataques realizados no ano passado contra infraestruturas críticas, incluindo a rede informática da polícia holandesa, da NATO e de
Zelensky anunciou também no seu discurso um aumento na produção de ‘drones’ de interceção para conter ataques russos maciços utilizando aeronaves de ataque não tripuladas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) alemão, Johann Wadephul, desdramatizou hoje, em Lisboa, as críticas russas à decisão da Alemanha de pôr fim à limitação de eliminar as restrições ao tipo de armamento a enviar para a Ucrânia.
O jornalista russo Dmitry Muratov, Prémio Nobel da Paz 2021, apelou hoje a uma troca de presos civis entre Rússia e Ucrânia, que concluíram no domingo a maior troca de prisioneiros, quase todos militares, desde o início da guerra.
"A Ucrânia pode agora defender-se, por exemplo, atacando posições militares na Rússia", disse Merz, embora tenha evitado esclarecer se o seu Governo entregará mísseis de longo alcance Taurus à Ucrânia, como tinha prometido antes de se tornar chanceler.
Ataque terá acontecido quando o presidente russo visitou a região fronteiriça pela primeira vez desde que Moscovo indicou ter repelido as forças ucranianas na área