Foi apresentado ontem, no Centro Interpretativo Maria da Fonte, o programa CLDS-5G Lanhoso, um projeto que pretende reforçar as políticas de inclusão social e de combate à pobreza e que será coordenado pelo Município.

Nesta sessão, cuja abertura esteve a cargo da Vice-Presidente e Vereadora dos pelouros da área social, Fátima Moreira, participou Helena Areias, interlocutora distrital de Braga do IPSS que apresentou a sua intervenção dedicada ao “Programa CLDS 5 G- Objetivos, impactos e trabalho em rede”. Prosseguiu Cristina Silva, coordenadora do projeto CIGAGIRO 9.ª Geração do Programa no Centro Comunitário Escolhas da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa, que partilhou com os/as presentes “A experiência prática da construção de um modelo de intervenção social participativo.”

 

A equipa técnica do CLDS, do Município, encerrou os trabalhos da manhã com a apresentação dos “Eixos e atividades do Plano de Ação do CLDS 5G Lanhoso” e, a seguir ao almoço, decorreu uma reunião de trabalho dos parceiros, de cariz mais técnico.

Nas palavras da edil povoense, Fátima Moreira, está refletida a importância deste projeto e o impacto que se pretende que o mesmo alcance junto da comunidade. “Este é um momento importante para todos nós, Câmara Municipal e entidades parceiras, em que damos arranque a este novo CLDS 5 G Lanhoso. Quero enfatizar o que nos propomos a fazer daqui para a frente, mas sem esquecer aquilo que está para trás, porque este CLDS é e continua a ser uma oportunidade para os territórios, tal como foram oportunidades os CLDS anteriores “ começou por dizer.

“E neste aspeto eu quero deixar aqui um agradecimento e um reconhecimento às instituições que lideraram no passado estes Contratos de Desenvolvimento Social aqui na Póvoa de Lanhoso, nomeadamente a Santa Casa da Misericórdia e a Sol-do Ave.

Olhámos para trás, para o caminho que já percorrermos, para os recursos que já tínhamos, para a capacitação das nossas equipas, e para aquilo que queremos desenvolver. Temos a oportunidade de, com esta metodologia, de participar ativamente na construção deste novo projeto, de prepararmos este novo plano que nos vai levar agora para os próximos quatro anos.

Os CLDS’s são uma ferramenta importante para os territórios, não só em matéria de emprego, de trabalharmos em prol da nossa comunidade mais vulnerável, da coesão social, da inclusão, mas é sobretudo uma oportunidade de o trabalho em que nós temos vindo a apostar de forma continuada, e não refiro só à Câmara, mas sim, nós, rede social, nós, parceiros deste território, enquanto ação que planeamos e concertamos, e colocamos no terreno em conjunto. “

Pretende-se este CLDS seja complementar com outros projetos que estão no terreno, pois com a delegação de competências, estão em funcionamento o SAAS, o NLI, a equipa do Radar Social, com projetos nas comunidades desenvolvidos pelas instituições, como é o caso do projeto Bem-me-que que tem uma equipa multidisciplinar de trabalho junto dos idosos, e a breve trecho, estará em funcionamento uma unidade móvel que levará respostas sociais por todo o concelho, de forma descentralizada.”

Todas estas ações devem fazer sentido nas ações do CLDS, “o CLDS não é uma ilha, tem de ser complementar a tudo aquilo que nós já temos, para não haver ações sobrepostas mas para rentabilizar da melhor forma as ações que já estão em funcionamento”, concluiu Fátima Moreira.