Anterior ficou deserto.

O concurso internacional, com o valor previsto de 5,9 milhões de euros, fechou sem qualquer proposta. A Fundação decidiu abrir novo procedimento concursal aumentando a previsão de custos para os 6,76 milhões de euros.

As obras permitirão criar um total de 100 camas no antigo Hospital S. João, onde funcionou o Centro de Saúde.

57 destinam-se a Residência para Pessoas Idosas e assenta no processo iniciado pela Santa Casa da Misericórdia.

Para Unidade de Cuidados Continuados de Convalescença serão 43 camas. Os cuidados de convalescença garantem os cuidados de saúde imediatos após tratamento no Hospital da Universidade de Coimbra, antes do doente ter condições para ir para o domicílio ou para uma resposta menos especializada.

O edifício vai ter uma pequena ampliação ficando com um total de 4.550 m2.

Para possibilitar uma reabilitação adequada a Unidade de Cuidados de Saúde terá uma piscina interior aquecida.

Como é público o governo de António Costa / ARS chumbou a candidatura apresentada pela Fundação ADFP com o falso argumento de que a Lousã não precisava de Cuidados Continuados. Se esta candidatura não tem sido chumbada pela ARS de Coimbra a obra estaria agora quase concluída e prestes a receber doentes.

Foi evidente para todos que o governo (e a ARS), que governou até março de 2024, impediu a abertura do Hospital Compaixão e perseguiu a Fundação em várias situações, da agricultura à saúde.

As obras deverão estar concluídas em 2026.

Parece evidente que o PRR lançado em 2021 foi gerido de forma deficiente e que está com um imenso atraso na execução, situação agravada agora por falta de empresas e recursos humanos.

A Fundação ADFP lamenta este atraso e tudo fará para responder às necessidades das pessoas do concelho da Lousã.

O prazo para apresentação das propostas é de 30 dias.