
Esta segunda-feira dois homens, portugueses, com idades de 37 e 44 anos, fugiram da prisão de Alcoentre (Azambuja) utilizando apenas uma corda, numa ação que já estaria previamente planeada.
Os dois homens, que estavam presos pelos crimes de roubo e tráfico de estupefacientes – ambos com penas superiores aos 4 anos – foram localizados por um morador de uma localidade próxima que diz ter visto dois homens em fuga e informou a Guarda Nacional Republicana.
Foi utilizado um drones para tentar localizar as duas pessoas que tinham sido denunciadas pelo morador e ainda forma feitas buscas terrestres, ações que acabaram por não ter sucesso. Os reclusos foram encontrados na manhã de terça-feira, perto da localidade da Espinheira e foram levados para o posto da GNR de Aveiras, onde ficaram retidos.
De acordo com o dirigente do Sindicato Naciona da Guarda Prisional, Frederico Morais, os dois fugitivos subiram ao muro do estabelecimento prisional de alta segurança e desceram-no utilizando uma corda.
Em Portugal, segundo a DGPJ, nos últimos 15 anos, fugiram quase duas centenas de reclusos. Acumulam-se também os casos em que o fazem com facilidade, estando encarcerados num estabelecimento prisional classificado como de “alta segurança”.
O sindicato dos guardas prisionais tem vindo a apontar a falhas na infraestrutura prisões e falta de condições de trabalho – assim como a falta de pessoal para integrar este corpo de segurança – como as principais razões que estão origem destas fugas.