
A Força Aérea tem até 31 de dezembro para apresentar os estudos necessários à escolha da localização do novo campo de tiro, devido à construção do aeroporto no de Alcochete, segundo Resolução do Conselho de Ministros publicada hoje.
A resolução publicada em Diário da República determina “que a Força Aérea elabore os estudos necessários relativos à localização escolhida, às infraestruturas, equipamentos e demais requisitos essenciais para a instalação e operação do novo campo de tiro, devendo os mesmos ser apresentados ao Governo, através do membro do Governo responsável pela área da defesa nacional, até 31 de dezembro de 2025”.
Para tal, o Governo autoriza a Força Aérea a gastar até ao montante máximo de um milhão de euros, a que acresce o imposto sobre o valor acrescentado (IVA).
Segundo o comunicado do Conselho de Ministros de 10 de julho, o Governo determinou “a elaboração dos estudos necessários à reorganização do espaço aéreo na área do novo aeroporto e do futuro campo de tiro, por forma a permitir e conciliar as operações militares e de aviação civil”.
Este vai ser um processo colaborativo entre entidades competentes, Forca Aérea, NAV – Navegação Aérea de Portugal, a Autoridade Aeronáutica Nacional e a ANAC (Autoridade Nacional da Aviação Civil).
Hoje foi também publicada a resolução que autoriza a Força Aérea a investir até 30 milhões de euros para relocalizar o Aeródromo Militar de Figo Maduro (AT1) para a Base Aérea do Montijo, seguindo o plano para expandir a capacidade do Aeroporto Humberto Delgado.
A transferência das operações do AT1 deverá estar concluída até ao final de 2028.