Os momentos são dolorosos! Perderam-se duas vidas precoces a de Diogo Jota e do irmão André Silva, num trágico acidente de viação em Espanha.

Segundo o que foi possível acompanhar pela CM, os corpos chegaram ontem por volta das 23h a Gondomar. A verdade é que, e de acordo com o La Opinion: El Correo de Zamora, a viúva de Jota, terá sido a pessoa incumbida de identificar os corpos de Diogo e André.

Na CMTV, Manuel Rodrigues fez uma análise ao que pode ter acontecido nesta situação, não tendo adjetivos suficientes para qualificar a dor da família neste momento.

“Nunca mais estas imagens lhe irão passar da mente”

“O que a família acabou de passar, neste momento, é inimaginável. É impossível descrever, são momentos extremamente horrorosos e seguramente que as autoridades e as pessoas responsáveis pelo Instituto de Medicina Legal tiveram todos os cuidados possíveis e imaginários. A identificação pode nem ter sido feita diretamente, pode ter sido através de objetos pessoais… “, começou por dizer.

E acrescentou: “Enfim, algumas situações que são possíveis nestes momentos preparar para que o choque não seja uma coisa tremenda porque estamos a falar de corpos carbonizados, estão irreconhecíveis e, portanto, fazer o reconhecimento de algo que está irreconhecível é fácil de ver que é grotesco, é algo que seguramente que a pessoa que fez o reconhecimento nunca mais estas imagens lhe irão passar da mente”.

Tânia Laranjo, que acompanhou os momentos no local, fez algumas revelações: “Por volta das 14 horas saíram dois carros funerários já com os corpos de Diogo e André. (…) O que sabemos também é que foram feitas as autópsias logo às primeiras horas da manhã e os resultados foram mandados para Madrid.”

E rematou: “Foi feita a presunção que, de facto, se trata de Diogo e André já que não era possível reconhecê-los visualmente, mas tinham os documentos, a família sabia que estavam naquele carro. (…) Foi recolhido o ADN das duas vítimas para que possa ser comparado também pelos familiares. Os familiares estiveram aqui cerca de duas horas e estavam em choque: os pais e a mulher de Diogo. Estiveram aqui duas horas e seguiram atrás dos carros funerários”, .

Texto: Tomás Cascão; Fotos: Redes sociais