Segundo uma nota de imprensa da Assembleia Legislativa dos Açores, António Manuel Avelar venceu com o romance "Irma", o que lhe valeu 2.500 euros e a publicação da obra com uma tiragem até 300 exemplares, bem como a 10% dos direitos de autor sobre a edição.

Foram submetidas 400 candidaturas à primeira edição do prémio, que atribuiu ainda uma menção honrosa ao concorrente Natanilson Pereira Campos, escritor brasileiro, natural do Maranhão, autor do romance "As Cercanias do Silêncio".

A primeira edição daquele prémio, realizada entre 06 de janeiro e 07 de março de 2025, reuniu candidaturas de vários países da lusofonia como Portugal, Brasil, Moçambique e Angola, e também Suíça, "evidenciando o alcance e o impacto do prémio na promoção da literatura em língua portuguesa".

O presidente do parlamento dos Açores, Luís Garcia, referiu que "esta distinção permite reconhecer publicamente o talento e a qualidade literária das obras apresentadas a concurso, reforçando o propósito do prémio de incentivar a criação literária em língua portuguesa".

Numa chamada telefónica realizada hoje, Luís Garcia felicitou o autor vencedor, sublinhando o "grande mérito do trabalho apresentado e o simbolismo de vencer a primeira edição de um prémio que pretende homenagear uma figura maior da literatura açoriana e da lusofonia como foi Vitorino Nemésio".

Luís Garcia deixou ainda um reconhecimento especial ao júri desta primeira edição, composto por "personalidades de reconhecido mérito no panorama literário e cultural", como Eduardo Ferraz da Rosa, na qualidade de presidente, a curadora Manuela Bulcão, e ainda Onésimo Teotónio de Almeida, Susana Goulart Costa e Urbano Bettencourt, destacando "o seu rigor, seriedade e contributo essencial para a excelência e credibilidade deste prémio".