Forbes

16 mai 2025 15:32

Economia

Destaques Forbes

Forbes · Economia · 16 mai 2025 18:10

O Poder do Algoritmo: “As redes sociais acabam por ser o teu segundo palco, onde controlas a narrativa”
Forbes · Economia · 16 mai 2025 15:32

O “Top 10” dos desportistas mais bem pagos do mundo tem novos recordes
Forbes · Economia · 16 mai 2025 12:33

Quando falha a energia, cresce a oportunidade

Ver mais notícias

O “Top 10” dos desportistas mais bem pagos do mundo tem novos recordes

Pelo terceiro ano consecutivo, e pela quinta vez no total, Cristiano Ronaldo é o atleta mais bem pago do mundo. Mas, aos 40 anos, o astro do futebol português está a atingir novos máximos. Nos últimos 12 meses, tendo em conta o seu salário de jogador no Al-Nassr da Arábia Saudita e os seus negócios [...]

Pelo terceiro ano consecutivo, e pela quinta vez no total, Cristiano Ronaldo é o atleta mais bem pago do mundo. Mas, aos 40 anos, o astro do futebol português está a atingir novos máximos. Nos últimos 12 meses, tendo em conta o seu salário de jogador no Al-Nassr da Arábia Saudita e os seus negócios fora do campo, Ronaldo recebeu cerca de 275 milhões de dólares antes de impostos e honorários de agentes – o terceiro melhor ano de um atleta no ativo alguma vez medido pela Forbes.

Na lista de todos os tempos, Ronaldo só é ultrapassado pelo pugilista Floyd Mayweather, que ganhou 300 milhões de dólares em 2015 e 285 milhões de dólares em 2018. E quando se trata da tabela de classificação de 2025, Ronaldo tem uma vantagem de 119 milhões de dólares sobre o nº 2, Stephen Curry dos Golden State Warriors.

A diferença é especialmente impressionante se considerarmos que o total de 156 milhões de dólares de Curry é também um recorde para a modalidade desportiva que pratica, o basquetebol, batendo a marca da NBA de 128,2 milhões de dólares estabelecida no ano passado por LeBron James. E há muitos outros pagamentos de arregalar os olhos entre os 10 atletas mais bem pagos deste ano, a começar pelo próprio LeBron James, que alcançou um recorde pessoal de US$ 133,8 milhões, ficando em 6º lugar. Entretanto, o quarterback dos Dallas Cowboys, Dak Prescott (n.º 4, 137 milhões de dólares), e o outfielder dos New York Mets, Juan Soto (n.º 7, 114 milhões de dólares), bateram recordes na NFL (National Football League, a liga profissional de futebol americano dos Estados Unidos) e na MLBA (Major League Baseball, baseball profissional norte-americano).

Em conjunto, os 10 atletas mais bem pagos no mundo renderam 1,4 mil milhões de dólares (cerca de 1,25 mil milhões de euros), um ligeiro aumento em relação aos 1,38 mil milhões do ano passado (1,23 mil milhões de euros) e o maior total desde que a Forbes começou a classificar os rendimentos dos atletas em 1990. Este ano é também apenas a segunda vez, depois de 2024, que todos os membros do top 10 ganharam pelo menos 100 milhões de dólares (89 milhões de euros). De facto, o campeão de boxe de pesos-pesados Oleksandr Usyk (101 milhões de dólares) e o golfista Jon Rahm (100 milhões de dólares) também atingiram o marco, sem conseguirem entrar nesta lista.

Dois atletas – Curry e o fenómeno do baseball dos Los Angeles Dodgers, Shohei Ohtani (n.º 9, 102,5 milhões de dólares) – atingiram os nove dígitos nos últimos 12 meses só com os seus rendimentos fora do campo, acumulando cerca de 100 milhões de dólares cada um, provenientes de patrocínios, presenças em eventos de sponsors, memorabilia e taxas de licenciamento. De acordo com as estimativas da Forbes, apenas três outros atletas conseguiram igualar esta proeza enquanto ainda estavam ativos nos seus desportos: o lutador de MMA Conor McGregor ($ 158 milhões em 2021), o jogador de golfe Tiger Woods ($ 105 milhões em 2009) e o jogador de ténis Roger Federer ($ 100 milhões em 2020).

Nem Curry nem Ohtani têm qualquer ligação comercial conhecida com a Arábia Saudita, o que os torna atípicos junto dos atletas na sua faixa de rendimentos. Três anos depois de o reino saudita ter abalado o panorama desportivo com a criação do LIV Golf, quatro desportistas do top 10 de 2025 têm laços significativos com a Arábia Saudita. O pugilista Tyson Fury (n.º 3, 146 milhões de dólares) lutou com Usyk duas vezes em Riade, enquanto o futebolista Lionel Messi (n.º 5, 135 milhões de dólares) tem um contrato de patrocínio maciço para promover o país como destino turístico, o que representa uma parte significativa dos seus ganhos estimados em 75 milhões de dólares fora do campo. E o futebolista Karim Benzema (nº 8, 104 milhões de dólares) vive a tempo inteiro na Arábia Saudita, como avançado do clube de futebol Al-Ittihad.

Depois, claro, há Ronaldo, que joga na Saudi Pro League há duas épocas e meia – e ganha cerca de 225 milhões de dólares por ano em campo.

Os seus ordenados demonstram o quanto este ranking foi sobrecarregado. No seu caso à conta dos petrodólares sauditas. Quando CR7 assumiu o primeiro lugar deste ranking, em 2016, os seus rendimentos totais eram de US$ 88 milhões (cerca de 78,4 milhões de euros); um ano depois, o futebolista natural da Madeira aumentou esta cifra para US$ 93 milhões (82,9 milhões de euros) um ano depois. Agora, nenhum dos dois valores o colocaria acima do 14º lugar entre os atletas mais bem pagos do mundo – e a soma dos dois ainda estaria a 94 milhões de dólares do grande resultado de Ronaldo este ano.

A sua ascensão pode ainda não ter terminado. Embora se acredite que o contrato de Ronaldo com o Al-Nassr termine neste verão, rumores sugerem que o atleta, agora com 40 anos, pode assinar uma extensão com o clube – ou talvez procurar um acordo lucrativo noutro lugar, juntando a isso, também acordos noutros ramos de atividade.