
O Governo cabo-verdiano autorizou uma despesa equivalente a 1,6 milhões de euros para serviços e parcerias com a Microsoft, incluindo licenças de software, acções de formação e outros investimentos, segundo resolução publicada em Boletim Oficial.
“Além do reforço do sistema de licenciamentos, produtos e serviços contratualizados, deve-se trabalhar na operacionalização urgente dos demais pilares que constituem o Programa de Desenvolvimento Digital (DDP, sigla em inglês), sobretudo, na implementação do centro de inovação com marca da Microsoft, garantindo assim, a projecção e compromisso com a economia digital”, lê-se na resolução.
O documento detalha que o Governo, através do Núcleo Operacional Para a Sociedade de Informação (Nosi, empresa que gere a rede informática do Estado), liderou as negociações de nove mil licenças de software Microsoft para a administração pública, outro tanto para professores e cento e trinta e cinco mil para alunos.
A activação destas licenças, diz a Lusa, foi anunciada em Novembro de 2024, permitindo a “alunos, professores e colaboradores do Ministério da Educação beneficiarem de inovações tecnológicas”.
“Para a segunda fase do acordo estratégico preveem-se negociações para materialização de um conjunto de acções” voltadas para o desenvolvimento de competências tecnológicas, estímulo ao empreendedorismo e inovação, investimentos na modernização de infraestruturas e promoção de desenvolvimento sustentável, concluiu a resolução.
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) financiou um parque tecnológico com dois polos, na Praia e no Mindelo, em funcionamento há um ano e de onde Cabo Verde já exporta serviços para outros países.