O presidente da Câmara de Comércio Angola-Estados Unidos da América, Pedro Godinho, disse esta Segunda-feira, 23, em Luanda, que é importante que Angola melhore o seu ambiente de negócios.

“Há uma ansiedade muito grande, e essa manifestação de interesse por Angola já começou há algum tempo. Agora é importante dizer que não podemos deixar de referir que é importante que Angola faça o seu trabalho de casa, fazendo negócios”, apelou o responsável da Câmara Comércio Angola-EUA.

O ambiente de negócio, segundo Pedro Godinho, que falava à margem da 17.ª edição da Cimeira de Negócios EUA-África, é fundamental porque o título empresarial americano é extremamente exigente e naturalmente procura sempre aquelas geografias onde a geração e o retorno de capital é bastante favorável.

De acordo Godinho, com esta cimeira, é uma oportunidade para parcerias estratégicas entre empresas angolanas, africanas e norte-americanas.

“É exactamente uma grande vitrine e uma oportunidade para todos os componentes do tecido empresarial, tanto angolano, africano e americano porque nestes três dias será feita uma grande abordagem em termos de negócio”, perspectivou.

As relações empresariais, assegurou, terão as oportunidades de negócio que existem a nível do continente, porque não podem esquecer que o continente garante 30% das necessidades mundiais e para o futuro ainda muito mais porque com a transição energética, procura-se minerais raros e estes estão concentrados nesta região.

“Angola está na zona do Huambo, temos também a República Democrática do Congo (RDC) e a Zâmbia com o cobre. Portanto, a revolução mundial em termos de tecnologia vai jogar um papel muito importante”, assegurou Pedro Godinho.

A nível da agricultura e turismo, avançou, há uma panóplia de sectores da economia que deverão beneficiar das relações que possam ser desenvolvidas no futuro a partir desta cimeira.