
Os aviões Boeing 737 Max recusados por companhias aéreas chinesas já começaram a voar de regresso aos Estados Unidos, num momento em que se agrava a guerra comercial entre as duas maiores economias mundiais.
Um aparelho do gigante aeronáutico norte-americano, que se encontrava no centro de acabamento da Boeing em Zhoushan, na China, e que se destinava à companhia aérea Xiamen Air, voou de Zhoushan para Guam, numa primeira etapa do percurso pelo Pacífico, segundo dados do FlightRadar24, revelados hoje pela Bloomberg.
O aparelho voou de Seattle para Zhoushan via Havai e Guam no mês passado, segundo os dados.
Há, pelo menos, dois outros aviões em Zhoushan à espera de ser devolvidos, de acordo com dados do Aviation Flights Group.
A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, iniciada pela imposição de tarifas aduaneiras por parte da Administração de Donald Trump, apanhou a Boeing no meio. A Bloomberg havia já noticiado esta semana que a China tinha dado instruções às suas companhias aéreas para deixarem de receber aparelhos Boeing.
A gigante norte-americana da aeronáutica declinou fazer comentários e a Xiamen Air não respondeu em tempo útilo aos pedidos de comentário.