
Massimo Bartolini, diretor técnico da Yamaha na categoria rainha, destacou a importância do regresso de Miguel Oliveira ao ativo. O português, que esteve afastado durante vários Grandes Prémios devido a uma lesão no ombro, retoma agora a competição em Le Mans, e para a marca japonesa, o seu regresso é mais do que bem-vindo.
Segundo Bartolini, há uma lacuna clara no desenvolvimento técnico da M1 que só Oliveira pode preencher: ‘Precisamos de indicações vindas de diferentes perspetivas. O Jack [Miller] e o Augusto [Fernández] vieram da mesma moto, enquanto o Miguel traz consigo a experiência da Aprilia, e essa parte do desenvolvimento tem-nos faltado’, explicou em palavras ao SPEEDWEEK.com.
Além disso, a abordagem singular de Oliveira à condução é vista como uma mais-valia: ‘Ele tem um estilo muito próprio, e eu estava particularmente curioso para perceber como gere os pneus em determinados circuitos. Isso tem-nos faltado. É essencial termos um piloto como ele totalmente disponível para podermos beneficiar disso.’
Apesar de Augusto Fernández estar a cumprir com competência o papel de substituto, Bartolini reconhece que ainda está numa fase inicial como elemento de desenvolvimento: ‘Como piloto, o Augusto ainda é novo neste tipo de trabalho. O Miguel já fazia parte da base do nosso programa técnico.’