
Convidado a abordar o elefante na sala, durante a conferência de imprensa de antevisão ao jogo frente à Alemanha - leia aqui tudo o que foi dito - Bruno Fernandes admitiu as negociações com o Al Hilal, mas explicou os motivos que o levaram a rejeitar a transferência milionária.
«Houve essa possibilidade. O presidente ligou-me há um mês. Houve um tempo de espera para pensar. Estaria disposto a ir se o Manchester United achasse que era hora de seguir em frente», começou por dizer.
«Falei com o mister Ruben Amorim, que me chateou bastante para que não fosse. Falei com o clube e percebi que não estava disposto a vender-me, só se eu quisesse. Nunca falei de valores, isso foi tratado com o meu empresário, nada comigo», acrescentou.
Sobre os motivos que levaram à nega ao projeto árabe, o camisola 8 foi perentório: «Tive de tomar a decisão em família e perceber o que queria para o meu futuro. Foi a pergunta que a minha mulher fez, quais seriam os meus objetivos profissionais. Em momento algum disse que sim ou não. Ela sempre me apoiou e meteu o meu lado profissional à frente. Era uma mudança fácil, até a nível familiar... tinha Rúben Neves e o João Cancelo. Os meus filhos estão habituados a brincar com os deles.»
«Simplesmente, quero manter-me ao mais alto nível, a jogar as grandes competições, porque ainda me sinto capaz disso. Quero continuar a ser feliz e a fazer o que mais gosto. Ainda sou muito apaixonado por este desporto. É a minha maneira de ver o futebol e estou feliz pela minha decisão», concluiu.
Recorde-se que o zerozero já tinha noticiado a nega do internacional luso ao Al Hilal, num ponto de situação publicado esta manhã.