
O Bispo do Funchal, D. Nuno Brás, presidiu esta tarde, na Sé do Funchal, a uma eucaristia para assinalar a abertura do congresso Global sobre Educação, Solidariedade e Evangelização, que começa amanhã, para comemorar os 100 anos da chegada das Irmãs da Apresentação de Maria à Madeira.
A missa foi concelebrada pelo bispo da Diocese de Tete (Moçambique), D. Diamantino Antunes e pelo vigário geral da diocese do Funchal e pároco da Sé, cónego Marcos Goncalves.
Foi perante uma Sé cheia de fiéis e de um número considerável de religiosas oriundas de 23 países onde a congregação da Apresentação está a exercer a sua missão que o bispo do Funchal, na homilia, afirmou que que a tarefa de ensinar é “merecedora de admiração”, sobretudo a que permite a todos “viver como seres humanos”.
D. Nuno Brás referiu ainda que aos educadores cristãos não bastam colégios e eficiências, lembrando a necessidade da “novidade humana e divina de Jesus”.
"Dar a alguém a forma de Cristo: este é o sucesso da educação cristã. O mesmo é dizer: ajudar o educando a pensar segundo os critérios de Cristo; a agir com a ousadia de Cristo; a sentir com o coração de Jesus”, afirmou o prelado.
A congregação das Irmãs da Apresentação de Maria foi fundada em 1976, por Marie Rivier, e insere-se “no movimento de renovação da vida consagrada orientada” como “empreendedorismo educativo, social e pastoral de timbre feminino”, assinala o Centro de Estudos Globais, instituição científica promotora do evento.
Actualmente, as Irmãs da Apresentação de Maria estão presentes em 20 países do mundo.
A congregação chegou ao arquipélago pela mão de uma madeirense, Leontina de Ornelas e Vasconcelos, natural de Machico, que emigrou para a Suíça, e viria a assumir o nome religioso de irmã Maria da Santíssima Trindade.