Três diplomados da Universidade de Évora foram distinguidos na edição de 2025 do Prémio Archiprix Portugal, que reconhece anualmente os melhores trabalhos finais de mestrado em Arquitetura realizados em instituições de ensino superior portuguesas.

Marta Gouveia, diplomada do Mestrado Integrado em Arquitetura da Universidade de Évora, conquistou o primeiro lugar com o projeto intitulado «O que pode ser uma ilha». A proposta tem como ponto de partida a ilha de São Miguel, nos Açores, e propõe a criação de uma quinta-laboratório agrário que articula produção agrícola e investigação científica, com o objetivo de antecipar respostas para futuras crises alimentares na região.

O júri atribuiu ainda Menções Honrosas aos diplomados Tonny Marques e Cláudia Batista, também da Universidade de Évora. O projeto de Tonny Marques, «Memória do Mar: Proposta de requalificação da Baía de Câmara de Lobos», na Madeira, propõe a reabilitação simbólica e funcional da lota, procurando reforçar a memória coletiva da comunidade piscatória local. Cláudia Batista, por sua vez, desenvolveu uma investigação teórica a partir do arquivo de desenhos do arquiteto Álvaro Siza, refletindo sobre os processos de produção de conhecimento na arquitetura.