
A última homenagem a Diogo Jota e ao seu irmão André Silva decorreu esta sexta-feira, 4 de julho, na Capela da Ressurreição, em Gondomar. A cerimónia de velório reuniu milhares de pessoas, entre figuras públicas, representantes do Governo, colegas de profissão, familiares e cidadãos comuns, todos unidos pelo luto e pela gratidão a dois jovens que marcaram o futebol português.
Diogo Jota, avançado do Liverpool e da Seleção Nacional, tinha apenas 28 anos. O seu irmão, André Silva, de 25, representava o Penafiel. Ambos perderam a vida tragicamente num acidente de viação, deixando o país em estado de choque. A tragédia ocorreu apenas 11 dias após o casamento de Diogo, intensificando a comoção em torno da despedida.
Durante o dia, o velório foi inicialmente reservado à família, mas a partir das 16h00 foi aberta a visita pública. Centenas de pessoas passaram pela capela, muitas deixando flores, camisolas e mensagens de carinho. O Presidente da República e o Primeiro-Ministro também marcaram presença, sublinhando o impacto nacional do desaparecimento dos dois irmãos.
A cerimónia religiosa realizou-se num ambiente de grande comoção. O silêncio e os aplausos sentidos acompanharam a saída das urnas, numa despedida marcada pela dignidade e pelo respeito.
O funeral está marcado para a manhã de sábado, 5 de julho, num momento que se espera igualmente participado. A Federação Portuguesa de Futebol, os clubes por onde passaram os dois atletas e antigos treinadores prestaram homenagens públicas, sublinhando o profissionalismo, o talento e a humildade que ambos sempre demonstraram.
Diogo Jota notabilizou-se por uma carreira de sucesso, com passagens por clubes como o FC Porto, Wolverhampton e Liverpool, conquistando vários títulos nacionais e internacionais. Representou a Seleção A em mais de 50 ocasiões, marcando presença em fases finais de grandes competições. Já André Silva destacava-se pela dedicação ao futebol nacional e pela promessa que deixava em aberto.
Portugal despede-se assim de dois jovens atletas com percursos diferentes, mas igualmente inspiradores. A sua memória permanecerá viva nos campos de futebol e no coração dos adeptos.