Esta é uma situação que está a preocupar os bombeiros, já que não podem contar com a ajuda inicial de meios aéreos no combate aos incêndios rurais. Devido às distancias que os meios terrestres tem de percorrer, os meios aéreos são considerados fundamentais no combate inicial aos incêndios.

Recorde-se que a tripulação dos helicópteros de combate a incêndios é formada por um piloto e equipas helitransportadas, constituídas por grupos de pelo menos cinco militares da UEPS - Unidade de Emergência de Proteção e Socorro.

As equipas estão equipadas com material sapador para efetuar combate direto ao fogo. As aeronaves deixam primeiro os homens no terreno e só depois vão buscar água para apagar as chamas.

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) no Alentejo Litoral mobiliza neste momento, um total de 193 operacionais, apoiados por 46 veículos, dos 10 corpos de bombeiros da região, equipas de sapadores florestais, militares da GNR e operacionais da empresa Afoselca.

Entre 1 de julho e 30 de setembro, o dispositivo "estará mais musculado" e irá contar com 55 equipas em permanência, num total de 229 operacionais.