Num espetáculo que uniu tradição, criatividade e formação artística, a Escola de Dança de Montemor-o-Velho (EDMV) subiu ao palco do Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, no passado dia 26 de junho, para apresentar uma surpreendente adaptação do clássico “O Capuchinho Vermelho”. O bailado marcou o encerramento do ano letivo com uma demonstração de técnica, emoção e entrega protagonizada pelas crianças e jovens da escola.

Com direção artística e coreografia assinadas por Viviana McGlinchey, a produção foi o resultado de meses de trabalho desenvolvido na EDMV, estrutura pertencente ao Atlético Clube Montemorense, que há muito se afirma como uma referência local na formação em Dança Clássica e Contemporânea.

O palco encheu-se de cor, movimento e expressividade, numa narrativa coreográfica que reinventou o conto tradicional com uma abordagem moderna e adaptada às competências dos jovens intérpretes. A dedicação e o entusiasmo dos bailarinos foram visíveis a cada gesto, revelando a evolução técnica e artística alcançada ao longo do ano letivo.

O espetáculo constituiu ainda uma oportunidade para reforçar o papel da dança como ferramenta de desenvolvimento pessoal e coletivo, promovendo a disciplina, a criatividade e a autoestima dos jovens. Com uma plateia composta por familiares, amigos e entusiastas da cultura local, a apresentação teve uma forte carga emocional e simbólica, representando o culminar de um ciclo de aprendizagens.

A Escola de Dança de Montemor-o-Velho tem consolidado um trabalho consistente e reconhecido no panorama regional, oferecendo formação qualificada e oportunidades performativas a crianças e jovens de diferentes faixas etárias. Através da parceria com o Atlético Clube Montemorense, a EDMV mantém viva a ligação entre a prática desportiva e a expressão artística, contribuindo para o enriquecimento cultural da comunidade.

Este tipo de iniciativas reforça a importância do investimento contínuo na educação artística, tanto em contexto escolar como associativo, demonstrando que o talento floresce quando há espaço, orientação e palco para o mostrar.