A cidade de Borba tem à disposição, a partir desta quarta-feira, dia 23 de julho, o Centro de Interpretação da Guerra da Restauração.

Um espaço museológico interativo que envolveu um investimento de cerca de 650 mil euros, tendo como objetivo contextualizar o momento histórico que lhe dá nome, com destaque para a Batalha de Montes Claros, de 1665.

Segundo António Anselmo, presidente da autarquia, a inauguração do centro interpretativo traz «orgulho» ao próprio, uma vez que «temos oferta histórica, cultural e monumental e temos de aproveitá-la».

«Somos portugueses e devemos cada vez mais ter orgulho em ser portugueses, numa altura muito difícil do mundo», referiu o autarca, dizendo ainda que «temos memória e temos história».

Já o presidente da Fundação Batalha de Aljubarrota, António Ramalho, atirou que, mesmo não sendo a «função primeira» da entidade, as Guerras da Restauração são também uma aposta «pela importância que elas têm na refundação da nossa identidade».

Desta forma, sublinhou que o «principal objetivo» foi o de «engrandecer» o momento histórico na cidade onde se verificou a Batalha de Montes Claros.

«Mais de 40 mil combatentes, mais de 13 mil a cavalo, mais 36 peças de artilharia e a conjugação de várias estruturas militares permitiram uma vitória das tropas portuguesas», explicou o presidente.

António Ramalho vincou ainda que «a fundação, de forma descentralizada, tudo fará para contribuir para a valorização deste património enorme».

O projeto foi liderado pelo município, em parceria com a Fundação Batalha de Aljubarrota, e pode ser encontrado à frente do Celeiro da Cultura.

De seguida, fique com as imagens da inauguração.