Opinião de Maria João Guedes, Professora do ISEG, Lisbon School of Economics and Management e Coordenadora do POWER (Portuguese Women’s Equality Observatory)
Três ditos influencers violam e filmam uma fã (uma adolescente) num acto colectivo que lhes valeu, em tribunal, uma ida para casa, com acesso às redes sociais, enquanto aguardam julgamento. Milhares de visualizações do vídeo da violação circularam pelo ciber espaço e nenhuma alminha teve a decência
Uma baixa expressiva da carga fiscal é crucial para atrair mais investimento, que é uma das causas do nosso défice de produtividade no contexto europeu.
A transformação digital tem colocado os dados no centro das organizações, independentemente do seu tamanho ou setor, abrangendo tanto os domínios públicos quanto privados. Diversos fatores contribuem para este fenómeno, como a ascensão da cloud, o uso generalizado da Internet e, mais recentemente, o
As cidades estão a perder a alma. Tornaram-se lugares de pressa, de ruído, de solidão disfarçada em multidão. O espaço urbano, que deveria acolher a vida, tornou-se muitas vezes um cenário onde sobrevivemos, mas raramente convivemos. Está na hora de parar. De repensar. De recomeçar. A proposta das C
Exige-se uma cultura de responsabilidade e compromisso com os valores e princípios fundadores do projeto europeu e esteios dos valores constitucionais nacionais.
A judicialização da luta política, usando o aparelho judicial como instrumento golpista e as sentenças dos Tribunais para anular o sufrágio popular, é o abismo. Bem dizia Vance: os países europeus têm medo dos seus eleitores.
Entre muitas fotos de família em Paris, Londres ou Bruxelas, qual será a real capacidade de resposta europeia, se Putin avançar em força sobre a Ucrânia com Trump a olhar para o lado?
Uma pessoa não pode ter um universo como este e o Godzilla. A realidade, embora mais limitada, não tem pruridos em fazer existir o ridículo ou o grotesco, sem precisar de tornar a trama plausível.
O ego inflado cheira a autocracia e impede a escuta activa. A liderança mundial é uma grande mesa de reunião onde ninguém se importa em compreender o outro, apenas aguarda a sua vez de falar. Ou gritar.
Muito será dito, mas não será esclarecido como é que as estatísticas oficiais podem ser confiáveis quando, ao mesmo tempo, se admite que uma parte substancial da economia, que pode ser da ordem dos 35% do PIB, não é declarada.
Há uma pergunta que nenhum político nos fará – ou vos fará, jovens –, e a pergunta é esta: a quem convém que vocês nada saibam, nada queiram saber e sintam apenas, em relação à vida, um enormíssimo cansaço?
A estratégia de Trump é de usar a geoeconomia para ganhar na geopolítica. Para responder, a Europa tem de visar a independência comercial e evitar a cegueira do investimento na defesa.
Um estudo sugere que as fundações europeias assumam um "compromisso democrático", no sentido de apoiar iniciativas que fortaleçam a democracia e os direitos civis.
É necessário criar alicerces estratégicos num bloco central para que, independentemente das oscilações e crises políticas, as caravelas da modernidade possam navegar com sucesso.
Helena Chaves Anjos estruturou as suas ideias e as de especialistas e conclui por um modelo de resposta pública e privada aos cada vez mais numerosos eventos de catástrofe natural.