
Cuca Roseta viu a sua vida a dar uma grande reviravolta, no final de 2024, com o fim do casamento com João Lapa. Mas, há alguns meses, a fadista voltou a sorrir para o amor ao lado de Manu Rodrigues, professor de ioga.
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“A vida tem sido muito generosa comigo”
Cuca Roseta deu uma entrevista exclusiva à TV 7 Dias em que falou sobre a sua vida pessoal e profissional.
Em que fase da sua vida pessoal e profissional se encontra atualmente?
Estou numa fase muito boa. Para mim, todas as fases da nossa vida são boas, sejam mais ou menos desafiantes, mais ou menos confortáveis, mas boas são sempre. Acredito que tudo tem um sentido maior, tudo é aprendizagem, e temos de estar gratos por todas as fases e por tudo aquilo que passamos. Acredito que há um sentido para tudo. A nível profissional tem sido realmente muito positivo. Temos viajado pelo Mundo, cantado em salas muito prestigiantes, temos vários projetos a sair, e muitos mais para fazer. Às vezes nem temos mãos a medir com tanto trabalho, precisávamos do dobro dos dias para conseguir fazer tudo. Mas, a vida tem sido muito generosa comigo.
Que novidades musicais reserva?
Lancei muito recentemente um álbum, a convite de um produtor do Brasil, com cantores fantásticos como Zeca Pagodinho, Seu Jorge, Zé Renato, grandes músicos brasileiros e com grandes obras. É um disco muito bonito e está a correr muito bem no Brasil. Vou fazer uma tour grande por lá com este álbum. Tenho praticamente finalizado um álbum que fiz com o Jean-Jacques Lafaye, agente da Amália Rodrigues, que me convidou para gravar com ele depois de me ver num concerto em Paris, em homenagem à Amália. Ainda tenho muitos outros projetos a sair como um álbum de fados que está pronto, é só começar a gravar. Também para sair está o meu concerto de Barcelona e na MEO Arena, ambos ao vivo.
Sente-se grata com o que tem conquistado na indústria musical ao longo destes 16 anos de carreira?
Sinto-me muito grata, já respondi isso anteriormente, porque acho que o segredo é vivermos no presente e não estarmos sempre a projetar algo que depois não possa acontecer. No fundo, é agradecer o que nos é dado em cada dia e saber olhar para o lado positivo da vida, porque a felicidade está em sermos simples. Se soubermos agradecer e olharmos para as coisas positivas, conseguimos sempre estar felizes.
Já levou o seu fado aos mais variados cantos do Mundo. Para quem passa muito tempo fora de casa como é que se concilia a vida familiar com a sua carreira?
Na verdade, é mais fácil do que parece, porque conseguimos ter mais tempo de qualidade com os nossos filhos do que um pai que trabalha das 8h00 às 18h00. No meu caso, os meus filhos viajam, às vezes, comigo. Mas, se não estou algum tempo com eles, depois, quando estou, consigo aproveitar bem o tempo, ao ir levá-los e buscar à escola, entre outras coisas. Por exemplo, a minha filha Benedita só tem nove anos e já viajou por muitos países, e isso também lhe traz uma grande abertura. Conhece diferentes culturas, está perto da música desde que nasceu. Ela com vinte dias foi comigo para um concerto no Açores. Tudo se faz com serenidade e tranquilidade.
A procura pelo bem-estar tem sido uma constante na sua vida com a prática desportiva. É algo que não prescinde no seu quotidiano?
A minha grande prioridade é ser saudável, e ser saudável não é só comer bem, mas também ao nível psicológico, no fundo, alimentar o espírito como se alimenta o corpo. Viajar, gerir uma família, vários projetos ao mesmo tempo e dormir pouco, às vezes, requer muito foco. Acho que o exercício físico, a meditação, as técnicas de respiração, a fé também, na espiritualidade, são sem dúvida o meu grande trunfo no meio de tudo isto, e dos quais eu não prescindo. Porque, se estiver cansada e não praticar ioga, fico pior do que se tiver cansada e praticar ioga. Por isso, no fundo, é respirar e olhar a vida por outro prisma.
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Texto: Telma Santos (telma.santos@impala.pt); Fotos: Redes sociais