A marca Fyre Fest foi colocada em leilão - e a base para licitações foi de apenas um cêntimo. O anúncio foi dado por Billy McFarland, organizador do infame festival, e condenado a seis anos de prisão por fraude pelo sucedido na primeira edição do festival, em 2017.

Em abril, foi noticiado que a marca seria adquirida pelo realizador Shawn Rech, que pretendia transformar o Fyre Fest numa nova plataforma de streaming. Porém, esses planos foram descartados, após McFarland ter pedido um valor superior a um milhão de dólares (cerca de 850 mil euros).

No Instagram, o organizador anunciou que colocou o Fyre Fest à venda através da plataforma eBay. “Quem deter esta marca poderá criar festivais, vender merchandising, planear lojas pop-up, fazer livestreams ou construir um grupo de media”, afirmou. À hora de publicação desta notícia, o valor das licitações já ultrapassou os 200 mil dólares (170 mil euros).

Quem vencer o leilão será dono não só da marca como de todas as contas nas redes sociais associadas ao Fyre Fest, todos os bens detidos pela empresa, de imagens documentais e da possibilidade de criar um novo evento numa localização não especificada nas Caraíbas - bem como de uma lista contendo vários endereços de e-mail e números de telemóvel, incluindo de artistas previamente contactados por McFarland.