
O britânico NatWest anunciou nesta sexta-feira que fechou o primeiro semestre do ano com um lucro de 2,87 mil milhões de euros, o que configura um aumento anual de 18,5%. O banco, que voltou recentemente à esfera privada por completo, conseguiu uma subida do resultado trimestral, tanto em cadeia como em termos homólogos, em 1,3% e 4,7%, respetivamente.
Segundo os resultados divulgados, a instituição alcançou, no primeiro semestre, um lucro por ação de 36 cêntimos, mais 28% do que no mesmo período de 2024. A empresa viu a margem financeira crescer 13,2% nestes primeiros seis meses, quando comparado com o ano anterior, ascendendo a 7,05 mil milhões de euros. A margem manteve-se resiliente no segundo trimestre, tendo aumentado 2,2% em cadeia e 12,2% face ao trimestre homólogo.
O banco salienta ainda o seu RoTE de 18,1% e o dividendo intercalar de 11 cêntimos por ação que vai distribuir aos acionistas. Paralelamente, a instituição britânica anunciou ainda um programa de recompra de ações de cerca de 865 milhões de euros.
As receitas totais do grupo até junho foram de 9,2 mil milhões, mais 11,9% do que um ano antes. Quanto às despesas operacionais, estas fixaram-se em 4,63 mil milhões, um ligeiro aumento de 1% face ao ano anterior. O banco destaca a melhoria do seu rácio de eficiência para 48,8%, menos 6,7 pontos percentuais (pp) do que no período homólogo.
O rácio CET1 a 30 de junho era 13,6%, igual ao final de 2024, mas 0,2 pp abaixo do final do trimestre anterior. Por sua vez, o LCR fixou-se em 147%, abaixo dos 150% registados no final de março e de dezembro passado.
O banco atualizou as suas metas para 2025 e pretende, agora, alcançar um RoTE superior a 16,5%, receitas acima de 18,44 mil milhões sem items extraordinários e custos a rondar 9,34 mil milhões. Em termos de capitalização, o banco reitera que quer um rácio CET1 a continuar no intervalo entre 13% e 14%.