
A ‘fintech’ sueca Klarna anunciou nesta quinta-feira que vai disponibilizar financiamento no valor de 1,46 milhões de euros em 2025 para projetos dedicados à descarbonização. São 18 as iniciativas que vão ser apoiadas, numa missão de “rejeição do modelo tradicional de compensação das emissões de carbono”.
Os projetos a apoiar neste ano são variados, desde a remoção de dióxido de carbono da água do mar nos EUA ao armazenamento de carbono de espécies de arbustos invasivas na Namíbia. “Quando nos propusemos a reduzir as nossas próprias emissões, apercebemo-nos de que poderíamos ter um impacto ainda maior se também ajudássemos outros a desenvolver soluções climáticas inovadoras”, salienta Alexander Farsan, diretor de Clima e Ambiente da Klarna.
Ao longo dos últimos cinco anos, e com esta nova verba, a empresa canalizou um total de 9,82 milhões de euros para este financiamento. Segundo os dados revelados pela Klarna, esta já apoia mais de 60 iniciativas em 27 países. Paralelamente, a ‘fintech’ já reduziu em 43% as suas emissões de carbono desde 2022, o que faz com que esteja adiantada face à sua meta para a neutralidade carbónica em 2040, destaca.
A Klarna, em 2021, lançou o seu Fundo de Transformação Climática. Ao invés de comprar emissões de carbono, a empresa optou por colocar um preço nas suas emissões e investir esse dinheiro em “soluções reais”. “Precisamos de grandes ideias, de soluções inovadoras para resolver a crise climática, e é por isso que estamos a apoiar pessoas com visões arrojadas que não se enquadram nos moldes típicos do financiamento climático”, explica Alexander Farsan.
Ainda este ano, revela a Klarna, vai haver financiamento para mais um conjunto de projetos focados não apenas na descarbonização, mas também na proteção e restauração da natureza. A empresa sublinha que pretende apoiar tanto projetos em fase inicial como soluções climáticas escaláveis.