O Fundo de Garantia de Crédito (FGC) de Angola está a estreitar laços com entidades governamentais quenianas, incluindo representantes do Ministério das Finanças, e com instituições, como a African Trade and Investment Development Insurance (ATIDI – entidade que oferece seguro de crédito comercial e de risco político para negócios em África), o Fundo de Garantia Africano (do inglês “AGF”) e o Stanbic Bank.

As reuniões, segundo uma nota, visam reforçar os mecanismos de apoio às micros, pequenas e médias empresas (MPME), com foco em inovação, inclusão financeira e modelos de garantias públicas.

A delegação, liderada pelo presidente do conselho de administração do FGC, Luzayadio Simba, que se encontra acompanhado do administrador para negócios, Eduardo Mohamed, do assessor Pedro Kabanje e da chefe de departamento, Alin Faustino, cumpre uma agenda intensa até ao dia 25 deste mês.

“Nesta Terça-feira, primeiro dia de trabalho, o FGC participou em reuniões com a liderança do Stanbic Bank, tendo sido abordado as estratégias de apoio às PME e metodologias de suporte empresarial. No período da tarde, o destaque recaiu sobre o encontro com a ATIDI, uma reunião focada nos instrumentos de garantia e mitigação de risco”, lê-se na nota.

Já nesta Quarta-feira, a delegação do FGC acompanhou uma série de visitas a empresas beneficiárias de garantias, com vista a aprofundar o impacto directo dos mecanismos de financiamento no crescimento das PME quenianas.

A 24 de Abril, a missão desloca-se ao Fundo de Garantia Africano para conhecer ao detalhe o funcionamento do esquema nacional de garantias de crédito, com especial atenção às políticas legais que facilitam o acesso ao financiamento, onde será explorado novas oportunidades de parceria.

“O último dia será dedicado à inovação digital, com destaque para a reunião com a ATIDI, que apresentará soluções tecnológicas aplicadas ao sector das Garantias. Está, também, previsto um encontro com representantes do Ministério das Finanças queniano, em que serão feitas abordagens conjuntas no desenvolvimento de esquemas de garantias soberanas”, assegura o documento.

Ao longo da missão, o FGC refere estar empenhado em consolidar parcerias e preparar a assinatura de memorandos de entendimento que permitam a adaptação e implementação de modelos de sucesso em Angola, a fim de  fortalecer o papel do FGC no apoio às MPME no acesso ao financiamento para que estas possam desempenhar a sua função de “motor” do crescimento económico e inclusão social.