Os empresários moçambicanos pediram celeridade ao banco central para travar a escassez de divisas no país, alegando que esta é a solução para evitar a falta de combustíveis.

Em conferência de imprensa, em Maputo, o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), que congrega o sector privado, Paulo Oliveira, disse que “haja celeridade na sua implementação [de medidas] para garantir que o sector de combustíveis possa abastecer os postos em nosso solo pátrio antes que seja tarde”.

Segundo o presidente da CTA, em causa está a escassez de combustíveis nos postos de abastecimentos, sobretudo nos principais centros urbanos do país, uns a registarem enormes filas e outros sem gasolina ou gasóleo, situação apontada pelos empresários como consequência da falta de divisas no mercado.

O Banco de Moçambique, diz a Lusa, está a adotar medidas para aumentar a disponibilização de divisas, numa altura em que o país se debate com limitações que já condicionam tanto cadeias de abastecimento como de combustíveis.

O banco central refere ter aprovado no início de Abril “instrumentos normativos” para “proporcionar maior flexibilização na gestão de divisas por parte dos bancos intermediários, em face da actual conjuntura socioeconómica”.