
Os bancos portugueses fizeram mais crédito, mas ficaram menos rentáveis, no primeiro trimestre de 2025. Segundo o relatório do Banco de Portugal, divulgado nesta quinta-feira, “a rendibilidade do ativo (ROA) e a do capital próprio (ROE) reduziram-se face ao trimestre homólogo, para 1,29% (-0,11 pp) e 13,94% (-1,54 pp), respetivamente”.
A instituição liderada por Mário Centeno explica esta queda em virtude da redução da margem financeira, afetada pela diminuição dos juros e da rentabilidade do crédito concedido.
Já ao nível do crédito malparado (NPL) registou-se também uma ligeira diminuição de 0,1 pontos percentuais (p.p.), para 2,3%,. O rácio de malparado líquido de imparidades manteve-se em 1,1%. Os rácios de malparado no crédito à habitação fixaram-se nos 1,2% (-0,1 p.p.) e no crédito às empresas nos 4% (-0,2 p.p.). Já no crédito ao consumo o malparado subiu ligeiramente fixando-se nos 6,2% (+0,1 p.p.).
O Banco de Portugal explica que não foram relevados indicadores de solvabilidade, uma vez que à data da elaboração deste relatório não se encontrava ainda disponível informação relativa aos fundos próprios e ao rácio de alavancagem referente ao primeiro trimestre de 2025, devido à extensão do prazo dos reportes de supervisão.