
O banco Sol de Angola, no âmbito da implementação do Plano de Recapitalização e Restruturação (PRR), encerrou recentemente 39 balcões nas províncias de Luanda, Benguela, Cuanza-Sul, Malanje, Namibe, Moxico, Cunene, Cabinda, Huíla e Uíge.
De acordo com uma nota do banco a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, esta acção implicou “lamentavelmente” à cessação do vínculo laboral de colaboradores da empresa.
“Trata-se de uma decisão profundamente difícil, pois cada nome representa uma história, uma presença e um contributo que nos é próximo. O banco Sol não seria o que é hoje sem o empenho de todos e, em particular, dos colegas que agora encerram o seu ciclo na nossa instituição”, lamenta o banco.
Neste contexto, explica o documento, no dia 21 de Janeiro de 2025 os accionistas do banco aprovaram por unanimidade o PRR, ao qual foi submetido ao Banco Nacional de Angola (BNA) para consequente aprovação.
Em 24 de Abril do mesmo ano, realça o comunicado, o BNA procedeu aprovação do respectivo PRR que visa assegurar a sustentabilidade, viabilidade, competitividade e continuidade de negócio do banco Sol, “procurando responder com realismo as exigentes transformações e dinâmicas actuais do sector financeiro, bem como a actual conjuntura económica”, acrescenta a nota.
No entanto, o banco destaca que procurou dentro das exigências do processo, que tudo decorresse com elevado sentido de respeito, transparência e responsabilidade social, pautando pelos mais elevados padrões éticos e humanos.
“O nosso banco atravessa um momento desafiador e decisivo, que exige de todos nós coragem, maturidade e um profundo sentido de responsabilidade”, apela a instituição.
Por outro lado, o banco deixa um apelo de força, “aos que permanecem com connosco, deixamos uma palavra de sincera de confiança e união. Este é o tempo de estarmos juntos, de reforçarmos os laços e de colocarmos, com abnegada convicção, o nosso talento ao serviço dos clientes e do futuro do banco”, lê-se no documento.
A instituição refere ainda no comunicado que este é um momento de exigência para todos, acredita no profundo sentido de missão, espírito colectivo e profissionalismo de todos os colaboradores do banco e que atravessam este ciclo de transformação com muita resiliência.
“Sigamos juntos, com determinação e esperança renovado”, conclui a nota.