
Miguel Oliveira admitiu que a assinatura de Toprak Razgatlioglu pela Pramac Yamaha adiciona pressão extra na luta pelo segundo lugar da equipa para 2026.
O piloto português encontra-se numa posição delicada na Pramac, com a sua opção para o segundo ano ainda por confirmar oficialmente pela Yamaha, enquanto Jack Miller tem apenas um contrato de um ano com a equipa satélite apoiada pela fábrica. A chegada do campeão mundial de Superbike turco para a temporada de 2026 significa que um dos dois pilotos atuais terá de abrir espaço, criando uma situação de incerteza que ambos os atletas preferem gerir com cautela.
Questionado sobre o impacto da contratação de Razgatlioglu, Oliveira foi direto na sua avaliação. ‘Bem, a contratação do Toprak claro que traz um elemento diferente de pressão para isto, vamos chamar-lhe, um segundo lugar para o próximo ano’, disse o piloto #88 ao MotoGP.com.
Apesar de reconhecer a pressão adicional, o piloto de Almada mostrou-se focado no presente e confiante nas suas capacidades: ‘Penso que estamos todos curiosos para ver como o Toprak se sai no MotoGP, mas do meu lado estou totalmente focado no presente para fazer o melhor que posso com a moto e maximizar o meu potencial e o potencial da moto’, explicou Oliveira.
A confiança de Oliveira baseia-se na crença de que os resultados falarão por si: ‘Acredito em mim próprio, e veremos como as próximas corridas se desenrolarão. Mas estou confiante de que começaremos a fazer alguns bons resultados e depois a decisão obviamente não será minha’, concluiu o piloto português.
Quando questionado sobre prazos para esclarecimentos da Yamaha, Oliveira foi claro: ‘Não, tens de perguntar à Yamaha’, evidenciando que a decisão está completamente fora do seu controlo.