
Caos total na terceira etapa, que até chegou a ser monótona sem grandes movimentações do pelotão, tendo em conta que o seu perfil proporcionava uma chegada em pelotão, que efetivamente aconteceu.
Na meta em Dunquerque, impôs-se num sprint renhido Tim Merlier (Soudal), à frente do italiano Jonathan Milan (Lidl-Trek), velocistas que evitaram as duas quedas que se deram nos últimos três quilómetros, a derradeira já com a meta à vista.
Num destas quedas esteve envolvido um dos candidatos ao pódio, Remco Evenepoel (Soudal), mas aparentemente sem consequências de maior, já que o belga levantou-se e terminou a tirada. Todos os outros favoritos, incluíndo João Almeida (Emirates) e Nelson Oliveira (Movistar) chegaram igualmente no pelotão, evitando os azares.
Antes, ja tinha desistido Jasper Philipsen, pelo menos motivo.
A quarta etapa, esta terça-feira, poderá proporcionar um final emotivo entre os principais candidatos. Os últimos 50 quilómetros apresentam um perfil muito sinuoso, com cinco contagens de montanha. É certo que andam entre a terceira e quarta categoria, mas tal como na segunda tirada, com rampas curtas e bastante inclinadas.
De amarelo continua o holandês Mathieu van der Poel (Alpecin), com quatro segundos sobre Pogacar (Emirates) e seis para Jonas Vingegaard (Visma). João Almeida desceu dois lugares, para 15º, mas mantém-se à mesma distância, a 49 segundos.
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