Francisco Salgado Zenha frisa que o Sporting não está obrigado a vender jogadores. Na 3.ª Conferência Bola Branca, promovida pela Rádio Renascença, o vice-presidente e administrador da SAD dos leões frisou que o que acontece dentro do relvado tem impacto nas contas verde e brancas: «O sucesso desportivo e o financeiro estão sempre de braço dado. Não há sucesso financeiro sem sucesso desportivo, é impossível ou muito difícil. Se financeiramente estivermos bem, temos capacidade de investir. Obviamente que estamos melhores do que estávamos há uns anos»

Salgado Zenha explicou o caminho percorrido pela direção presidida por Frederico Varandas: « Em 2019/20 a época ficou aquém das expetativas [quarto lugar] mas não desviámos o trajeto. Até baixámos orçamento e fomos campeões de futebol de seguida, com outros títulos como os campeonatos europeus de futsal e hóquei em patins entre outros títulos nacionais. O que era fácil para quem liderava as áreas desportivas era pedir mais investimento mas era um ciclo de redução de custos.»

Cinco anos depois, os leões vivem momentos mais felizes, após a conquista do bicampeonato e da Taça de Portugal. O homem dos números verde e branco refere que o Sporting está numa fase « expansionista», tendo em vista o desenvolvimento financeiro e desportivo do clube.

Desta forma, o dirigente verde e branco frisa que a prioridade é reter os maiores ativos do plantel às ordens de Rui Borges: «Estou há sete anos nesta função e nos anos em que o Sporting foi campeão até fizemos menos vendas. Sermos campeões dá-nos maior capacidade de reter jogadores. Pode ser coincidência mas não tivemos ninguém a bater cláusulas de rescisão, o que aconteceu noutros anos.»

«Não controlamos do mercado. O nosso plano não vai ser diferente do ano passado: manter os melhores e reter o talento que temos porque queremos continuar a ser campeões, ser competitivos a lutar por todas as frentes» frisou Salgado Zenha. Repetidamente questionado sobre o caso de Viktor Gyokeres, o vice-presidente do Sporting foi perentório: «Tem três anos de contrato, não há propostas, a resposta está dada.»