Gabriel Teixeira Aragão nasceu a 1 de abril de 2001, em Pajuçara, no município de Maracanaú, Ceará, no seio de família humilde, com o pai Cléber a ser seu grande aliado, tendo-o acompanhado, aos 12 anos, para o Rio de Janeiro, após ter sido pescado por um olheiro do Fluminense em Salvador.
«Quando cheguei morava numa casa com 10 atletas, só tínhamos direito a ceia, mas cada jogador tinha alimentos guardados, eu e o pai não tínhamos nada e ele ia para a rua comer goiaba para a comida ficar para mim», revelou em 2021, em entrevista ao GloboEsporte, realçando que a goiaba passou a ser símbolo de superação na sua vida.
No Flu, ainda conhecido por Gabriel Teixeira, fez parte da geração de ouro que venceu o Campeonato Carioca sub-17, em 2018, e perdeu a final da Copa do Brasil, num plantel que contava com nomes como Marcelo Pitaluga (ex-Liverpool), André (Woolverhampton) e Luiz Henrique (Betis).
A ALCUNHA DE MENINO
Biel, alcunha de menino, como era tratado pelos irmãos, restante família e amigos, passou a constar nas costas da camisola quando chegou a sénior, após passagem fugaz pela Eslováquia, por empréstimo ao STK Samorin. Em 2021 fez 44 jogos na equipa principal do Fluminense, no ano seguinte foi cedido Grêmio, da Série B, nada que o desmotivasse. Pelo contrário, o extremo franzino deu nas vistas, foi dos que somou mais minutos e teve papel fulcral no regresso do clube ao principal escalão. Despertou estão o interesse do Bahia que pagou cerca de dois milhões ao Fluminense, e foi ao serviço do tricolor de aço que singrou. Agora... o Sporting.
PRIMEIRO TREINO CUMPRIDO
Biel, que vai usar o número 30 nas costas, tal como o ídolo Messi na época de estreia na equipa A do Barcelona (Ronaldinho Gaúcho era o 10) , cumpriu, ontem, o primeiro treino, em Alcochete, sob as ordens de Rui Borges. A adaptação será feita com normalidade, com o jogador a ser incluído na comitiva que amanhã ruma ao Dragão.