Francisco Trincão esteve esta quarta-feira nas 'Manhãs da Comercial' onde, num ambiente descontraído, respondeu a algumas questões relacionadas com o título e a época do Sporting. O avançado prometeu tentar "trancar" Gyökeres na academia, falou da saída de Amorim, da passagem de João Pereira pelo comando técnico da equipa e da consolidação do trabalho que foi depois feito com Rui Borges. Explicou também como a mãe coloca "os anjos da guarda em ação" nos seus jogos, fazendo referência ainda à mensagem de Messi que não chegou.  

Papel de Rui Borges

"O mister conseguiu unir toda a gente."

Golo madrugador no dérbi da Luz

"Estava toda a gente muito animada e eu não gosto disso..."

Mensagem de Franco Israel enviada para a rádio

"Quero deixar uma mensagem ao meu 'ex-amigo' que hoje decidiu, sem me consultar, ir falar na rádio. É que nem me consultou... Cheguei aqui à Academia esta manhã, ele não estava cá... não sei se está chateado comigo, mas hoje há treino."

União do grupo e saída de Amorim

"Foi difícil, ele não saiu logo, não acreditávamos que saía. Não sei se houve alguém que não chorasse. Ficou toda a gente triste. Estava tudo em choque".

Duvidaram nessa altura que iam conseguir o título?

"Os resultados foram complicados na altura do mister João Pereira, mas não deixámos de acreditar. O presidente agiu rápido, mas não foi culpa do mister, coitado, que fez sempre tudo".

O último jogo, com o V. Guimarães

"Não deixámos de acreditar porque, senão, não teríamos sido campeões."

Alguém vos disse o resultado do Sp. Braga?

"Não, mas com festejo do público calculei que seria golo do Sp. Braga. Sabíamos que tínhamos de ganhar o nosso jogo para sermos campeões."

Jogaste com Messi no Barcelona? A mensagem dele chegou?

"Não chegou..."

Marcas golos bonitos. Tens os vídeos no telemóvel?

"Não sei se tenho... Mas o meu pai faz questão de me mostrar tudo. Vê os golos vezes sem conta."

A tua mãe é que não consegue...

Fica sempre de fora, mete os anjinhos da guarda em ação e não vê. A minha irmã manda mensagem mas nunca vê futebol. A primeira vez que fui convocado para a seleção, com 15 anos, ficou chateada com os meus pais porque soube pelo Facebook."

Tens amigos que não são do Sporting?

"Tenho um que é benfiquista, mas dizem que já é uma melancia, está a ficar sportinguista."

Tens um sítio especial onde guardas as camisolas? Alguma de estimação?

"Estão em minha casa, mas não troco muito camisolas, troco mais com os meus colegas do que com jogadores das outras equipas. Pedi a do Griezmann, tenho a do Victor [Gyökeres], a do Franco [Israel], a do [David] Carmo do Braga, do Fábio Silva... Amigos com quem joguei e que para mim significam mais."

Podes trancar o Gyökeres à academia?

"Dá para tentar, vou tentar!"

Vão disputar a final a Taça de Portugal, que sentem nesta altura?

"É para ganhar, como sempre. No primeiro treino depois da festa entramos na rotina para pensar nisso com mais calma."

Ficas no Sporting para o ano? Paulinho disse aqui que ficava e depois...

"Eu vou dizer que fico."

É tua melhor época de sempre? Objetivos para a seleção?

Quero tentar afirmar-me como titular, tentar consolidar a minha posição... Os últimos jogos correram bem."

Há uma baliza preferida para os jogadores em Alvalade?

"Não temos. Zero."

Tens alguma superstição?

"Tenho rotinas, mando sempre mensagem aos meus pais antes do jogo, mas não é uma superstição."

Alguma superstição estranha que tenhas visto num colega?

"Não ligo muito a isso. Se pensar que tenho de fazer coisas e depois não as fizer, fico a pensar nisso e é pior."

Como é ser o bonito do balneário?

"Isso é relativo, o bonito é relativo."

Qual foi foi o teu melhor jogo este ano?

"Tenho de perguntar ao meu pai. Gostei do jogo com o Boavista, fora. O ambiente estava incrível."