
Pedro Proença falou ao Canal 11 antes do duelo com a Arménia, que marca o arranque da qualificação para o Mundial 2026. O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) recordou Diogo Jota.
«Faltou alguém na convocatória, na palestra para o jogo, nos treinos, no autocarro. Faltou alguém que hoje entraria em campo. A falta desta pessoa também nos faz estar mais juntos. Estamos tristes pelo Diogo Jota não estar connosco, mas queremos muito dedicar-lhe este percurso de apuramento para o Mundial 2026. Queremos chegar lá e estamos convictos que o vamos fazer. Seremos 23+1, porque o Diogo jamais desaparecerá nas nossas participações e no que representava para o próprio grupo», disse, apontando de seguida à conquista do próximo Campeonato do Mundo.
«Não podia ser de outra forma. Ganhámos a última grande competição organizada pela UEFA. Só por si já teríamos de assumir essa responsabilidade. Se juntarmos a excelente orientação técnica de Roberto Martínez, um capitão [Cristiano Ronaldo] que é uma grande referência mundial e continua muito comprometido com o grupo, uma Seleção que consegue gerir uma geração de jogadores maduros com jovens, que nos dá a garantia da próxima década», referiu.
«Temos de assumir sem receios que somos favoritos. Queremos ser favoritos a uma vitória final. No futebol muito do planeamento pode não resultar numa bola que não entra. A estrutura da Federação é forte e respeitada em termos internacionais. A nossa obrigação é dar essas condições e arrancamos hoje com uma expectativa muito grande de fazer coisas boas. Uma palavra de agradecimento aos adeptos. Somos hoje uma das grandes seleções mundiais, com um conjunto de jogadores extraordinários. Uma geração que, se não a melhor, das melhores do futebol português», completou.