Teve de ser de novo no photo finish. Há um mês, na Taça do Mundo de Szeged, na Hungria, a vitória na prova mais rápida da canoagem, o K1 200 masculino, foi decidida por uma unha negra. Ou bem, nem por isso. O sérvio Strahinja Dragosavljevic foi inicialmente declarado vencedor, mas a revisão das imagens redundou num empate, com o português Messias Baptista a subir ao primeiro lugar empatado.

Desta vez, nos Campeonatos da Europa de Racice, os dois voltaram a ser protagonistas na prova. Mas agora o VAR da canoagem não foi tão simpático com Baptista. O ouro foi mesmo para o balcânico de apenas 18 anos e o atleta do Benfica ficou com a prata. A diferença? Trinta e seis meros centésimos de segundo, uma prova feita a fundo e onde pequenos pormenores definem as medalhas.

O bronze foi para o espanhol Carlos Arevalo.

Campeão do Mundo no K1 200 há um ano nos Mundiais de distâncias não olímpicas, em Samarcanda, o duas vezes olímpico tentava juntar o título continental à glória planetária. Ainda assim, uma prata engorda não só o seu pecúlio pessoal, já que faz parte do K4 500 que foi campeão europeu no sábado, como de Portugal, que já leva três medalhas na competição. Fernando Pimenta - que este domingo ainda corre os K1 5000 onde raramente falha o pódio - foi o primeiro a festejar, com o título no K1 1000.

Na paracanoagem, Portugal também subiu ao lugar mais alto do pódio, com Norberto Mourão a sagrar-se campeão da Europa de VL2 masculinos 200 metros.