
O francês Blaise Matuidi, de 38 anos, já se retirou do futebol mas não esquece os melhores episódios da carreira, que teve passagens por Troyes, Saint-Étienne, Paris Saint-Germain, Juventus e Inter Miami.
Como falou aos microfones do TuttoSport, a conversa incidiu na aventura na Juventus, onde foi companheiro de equipa de Cristiano Ronaldo. O antigo internacional francês não esquece o português e recordou até o dia em que percebeu que CR7. não era bom da cabeça.
"Eu acabei por ser o o guarda-costa do Ronaldo em campo, porque tinha como missão ocupar os espaços livres na faixa dele. Ficámos amigos. Ele é um profissional incrível e obcecado com o trabalho. Certa noite, regressámos a Continassa às 2 da manhã, depois de um jogo, para apanhar os carros e seguir para casa. Estávamos exaustos mas, ainda assim, ele foi convencer o Benatia a ficar com ele no ginásio para fazer trabalho de recuperação. Achei que ele era maluco. O Ronaldo sempre foi assim - nunca pára. Esse é o grande segredo do sucesso dele e o motivo que o leva a ainda hoje conseguir fazer a diferença", registou.
Questionado sobre outros companheiros que não esquece, Matuidi virou-se para a baliza: "Guardo com muito carinho esses anos inolvidáveis. Tínhamos um grande grupo e foi um prazer trabalhar com todos eles. Agora se quiserem que vos diga quem era o mais maluco. Vou ter de dizer o Pinsoglio. Estava sempre a rir e preparado para fazer disparates. Sempre que me via cantava uma música em francês. Depois tínhamos o Gigi Buffon. Um dos melhores guarda-redes da história do futebol. No caso dele o que sempre admirei foi a tremenda simplicidade que mostrava."