
Durante o Mundial de Clubes o jornal A BOLA conta-lhe, diariamente, uma curiosidade relacionada com um dos clubes participantes na primeira edição desta nova versão da prova.
O dinheiro não garante vitórias, mas ajuda a ganhar, como prova o Manchester City. Os «vizinhos barulhentos» - como Sir Alex Ferguson apelidou os citizens - tornaram-se conquistadores. E venceram muitas vezes nos anos recentes (bem mais que o Manchester United, por sinal).
O City transformou-se em 2008, com a entrada do Abu Dhabi United Group, liderado pelo Sheikh Mansour. Para trás ficaram décadas de algum sucesso.
Fundado inicialmente com o nome de Ardwick A.F.C, em 1887, sete anos depois alterou a denominação para Manchester City Football Club, que mantém até hoje, de resto. O primeiro grande título data de 1904, quando conquistou a FA Cup contra o Bolton.
Seguiram-se crises, escândalos, e apenas em 1930 é que o clube voltou a celebrar. Venceu a Taça de Inglaterra em 1934 e três anos depois sagrou-se campeão inglês. O sucesso esfumou-se num ápice, visto que o clube, que até teve o melhor ataque da prova, foi despromovido no ano seguinte – um acontecimento ímpar em toda a história do futebol em Terras de Sua Majestade.
Entre 1968 e 1970, os citizens conquistaram quatro títulos e aumentaram o seu palmarés. Porém, a história voltou a repetir-se: o clube entrou em queda livre. Más decisões administrativas, aliadas a maus desempenhos, atiraram o City para a terceira divisão de Inglaterra.
A recuperação foi rápida, ainda assim, e em dois anos os azuis de Manchester regressaram à Premier League. Entre altos e baixos, o City estabeleceu-se na elite inglesa em 2003, mas foi o dinheiro árabe que alterou por completo o paradigma do clube.
Não houve sucesso imediato, ainda assim. Apesar da chegada de vários craques, o City apenas conseguiu chegar ao título da Premier League em 2012, no dramático jogo frente ao QPR, sob orientação de Roberto Mancini. Foi, no entanto, com a chegada de Pep Guardiola ao comando técnico que o clube conseguiu a tão ambicionada hegemonia. O catalão tornou-se no técnico mais condecorado da história do City, com 15 troféus (com destaque para o triplete que incluiu a tão desejada Champions, em 2022/23) e colocou o Manchester City no panteão das melhores equipas da história.
Eis como o dinheiro mudou o paradigma de um clube.
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