ATLANTA - Após cinco meses nos Estados Unidos, depois de ter trocado o Casa Pia pelo Inter Miami, em janeiro, Telasco Segovia mostra-se feliz numa nova realidade. Em entrevista exclusiva a A BOLA, o médio venezuelano de 22 anos projetou o encontro com o FC Porto, equipa que conhece bem, e abordou o «privilégio» que é poder jogar com Leo Messi.

- Depois de uma época e meia em Portugal, ao serviço do Casa Pia, conhece bem a equipa do FC Porto. Que dificuldades espera encontrar no duelo da 2.ª jornada da fase de grupos do Mundial de Clubes?

- Venho de jogar na Liga portuguesa. O FC Porto é uma equipa grande de Portugal, é muito forte e tem excelentes jogadores. Nós também temos jogadores muito bons, somos jovens e temos muitas ganas de mostrar ao mundo que queremos conquistar grandes coisas. Acho que a partida de amanhã [hoje] vai ser muito difícil e será um belo jogo de futebol.

- Qual é o ponto mais forte da equipa do FC Porto?

- Para mim o ponto mais forte é o meio-campo, acho que é muito forte e jogam muito bem. Alan Varela, Rodrigo Mora, Samu... São jovens com muita qualidade e estão a mostrar ao mundo o que valem. Nós também temos jogadores muito interessantes. Vai ser uma partida muito complicada.

- Que jogador dos dragões o impressionou mais?

- O Rodrigo Mora foi quem me impressionou mais, marca golos fantásticos e creio que é o melhor jogador do FC Porto neste momento.

- Nota muitas diferenças entre a MLS e a Liga portuguesa?

- Não acho que haja muitas diferenças. As duas são ligas muito competitivas. Quando estava no Casa Pia, notava-se que era um campeonato muito competitivo, muito físico e também tático, sobretudo contra os grandes como Benfica, Sporting, FC Porto e SC Braga. Cheguei a uma liga que também é muito física e está ainda em crescimento, a projetar muitos jogadores para a Europa.

- Como tem corrido a adaptação ao Inter Miami?

- A adaptação tem corrido muito bem. Na verdade, a equipa recebeu-me da melhor maneira desde que cheguei. Dentro do campo as coisas também têm corrido bem, com golos e assistências. Essa boa adaptação tem facilitado muito as coisas.

- Qual é a sensação de jogar com Messi?

- Jogar com um dos melhores da história é muito fácil, na verdade. Queres mostrar o melhor de ti e o teu máximo potencial, estando sempre concentrado. Para mim é um privilégio poder jogar ao lado dele.

- As quatro equipas do grupo A somam um ponto ao fim da 1.ª ronda. É o grupo mais equilibrado da competição?

- Até agora os jogos foram muito equilibrados, à exceção da vitória do Bayern (10-0 ao Auckland City). As equipas sul-americanas têm batalhado bem contra as europeias. É difícil saber que jogos vão ser fáceis ou difíceis, todas as equipas estão a mostrar qualidades para jogar neste grande torneio.

- Quais são os objetivos a nível pessoal e coletivo neste Mundial de Clubes?

- A nível pessoal, quero mostrar ao mundo as minhas qualidades e que posso dar um salto para a Europa, que é o que eu quero. Quanto à equipa, queremos ir passo a passo, partida a partida e queremos passar porque temos um bom plantel. Estamos todos muito contentes por poder jogar este Mundial de Clubes.

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