Chegaram ao fim os testes de MotoGP em Sepang, com Jack Miller agradado com o estado da sua adaptação à Yamaha. O piloto entra este ano na Prima Pramac Yamaha, sendo a sua primeira vez com uma YZR-M1.

O australiano fez o balanço dos testes: ‘Passámos por tudo o que precisávamos de passar. Portanto, no geral, foi um teste positivo; cinco dias é muito aqui, mas penso que precisávamos disto. […]. No geral, estou bem contente com o ritmo puro, mas também com a velocidade pura. E depois, também com o ritmo de corrida, a moto parece estar a render de forma bem razoável com pneus usados, é amigável quando os pneus aquecem. Estou mesmo contente com o teste. Fizemos um bom trabalho, estivemos sempre ocupados, e sinto que tentei ser o mais claro e preciso possível, e tentei dar-lhes o melhor feedback’.

Depois de cinco dias em Sepang, Miller já se sente confortável na Yamaha YZR-M1, como relatou: ‘Agora sento-me na moto e a sair para a pista de manhã, e por vezes em especial quando mudas de construtores, pode levar algum tempo, porque sais das boxes e como que o depósito está a agarrar na tua perna, o guiador… simplesmente é diferente, e demora um bocado a adaptares-te. O que é o teu normal? Acho que podiam dizer, enquanto é bem fácil de te adaptares quando tens o guiador no sítio certo, quando tenho os meus poisa-pés n sítio certo, o depósito parece muito bom. Onde ficam os teus joelhos não há uma massa ou lomba, nem nada; não tenho as pernas doridas. […]. O corpo parece bem’.

Apesar das suas boas sensações atuais, o #43 admitiu que em alguns circuitos pode ser necessário mais tempo de adaptação: ‘Quando saio de manhã à pista, sinto, «Oh, estou na minha moto», o que é bom. Depois de cinco dias já sentir-me assim é bom. Veremos com alguns dias de pausa e depois na Tailândia o quão rápida vai ser a adaptação lá, mas sinto-me bem confiante. Como eu disse, simplesmente parece ser a nossa moto. É óbvio que quando chegarmos a novas pistas, vai demorar sempre mais algum tempo do que talvez se tivesses experiência passada na moto aí. Mas não estou preocupado’.