Jonathan Rea passa por um período complicado na sua carreira no Mundial de Superbike, onde foi campeão por seis vezes. E não coloca de parte a reforma no fim desta época.

No ano passado, o britânico decidiu trocar a Kawasaki pela Pata Maxus Yamaha, onde até agora não conseguiu ser competitivo com a YZF-R1. E, já em 2025, complicadas lesões no pé esquerdo sofridas no último teste de pré-época afastaram-no das primeiras três rondas – o que teve um natural impacto negativo no seu ritmo competitivo.

Neste momento, Rea está consciente de que não está a conseguir maximizar o potencial de uma moto que o seu colega, Andrea Locatelli, já levou a vencer. As lesões ainda passam fatura com dores e, nesta altura, os contratos para 2026 já começam a ser um tópico de discussão.

Apesar do seu palmarés, o #65 tem de «mostrar serviço», e admitiu ao site GPOne.com que ainda não sabe o que o futuro lhe reserva: ‘Sempre fui um dos primeiros a renovar, em vez disso agora não assinei um contrato desde que o Toprak [Razgatlioglu] se mudou para a BMW. Gostaria de voltar a lutar pelo pódio, porque ainda não mostrei o meu potencial com esta moto e sei que o consigo fazer’.

Consciente que, ao contrário do que aconteceu em boa parte da sua carreira, já não é prioritário, Rea não exclui a possibilidade do fim de carreira após 2025 – embora não queira sair pela «porta pequena»: ‘Não falámos sobre o futuro com a Yamaha. Sei que já não sou uma prioridade. O ano passado danificou muito a minha carreira. Estou muito frustrado com os meus resultados e não quero acabar assim. Quero ser competitivo. Opções? Neste momento não as explorei também porque há os contratos do Toprak, Nicolò [Bulega] e Loca a terminarem e hoje sou a segunda escolha. Se não encontrar nada, também posso ficar em casa’.