14.º classificado no GP de Itália, Fabio Quartararo não poupou palavras para descrever a sua frustração. O francês, ainda a recuperar de uma luxação parcial no ombro esquerdo, explicou que o problema maior não foi a lesão, mas sim a performance geral da sua Yamaha.

‘O ombro estava mal, mas nem sequer foi o pior’, começou por dizer. ‘O verdadeiro problema é que a moto está extremamente pesada, não responde como queremos. Fisicamente é muito exigente’. Para Quartararo, o fim de semana foi, em resumo, ‘um desastre completo’.

As dificuldades sentidas durante a corrida foram semelhantes às da Sprint, mas amplificadas pela distância da prova. ‘Ontem já sentia a degradação do pneu. Hoje, ainda mais. A moto não gira, tem problemas graves na mudança de direção. É muito difícil de pilotar nestas condições’.

O calor e a baixa aderência só agravaram a situação. ‘Com o calor, o pneu aquece mais e o comportamento da moto muda completamente. É muito estranho e frustrante’. O francês terminou exausto fisicamente e sem soluções concretas à vista.

Apesar do esforço, Quartararo fechou a corrida longe dos pontos e atrás de vários rookies e pilotos de testes. A frustração transparece nas suas palavras: «Esperava muito mais aqui. Mas, honestamente, foi tudo menos competitivo’.