
Fabio Di Giannantonio confirmou estar interessado em experimentar o chassis que Marc Márquez tem usado com sucesso, admitindo que a solução pode trazer benefícios ao seu pacote técnico.
É uma das coisas que quero perguntar, porque parece que funciona bem nesta moto de 2025. O Marc tem usado esse chassis há várias corridas e gostava de perceber se também é melhor para nós‘.
O italiano sublinha que a frente da moto continua a ser o maior desafio — apesar de algumas melhorias visíveis:
— Esta moto é complicada. Mas, com as alterações que fizemos em Silverstone, melhorámos a sensação. Agora consigo sentir um pouco mais a frente e também fui mais rápido em comparação com as últimas corridas. Mas esta moto tem uma espécie de filtro na frente. Não dá para confiar a 100% como dantes. No ano passado, tentava forçar para além dos limites da moto que tinha. Este ano, sinto que estou mais ou menos no limite da moto — não consigo fazer mais com a frente. Mas talvez possamos melhorar. Sabemos que, em muitas épocas, as motos novas começam por ser complicadas e depois evoluem bastante no final do ano. Fizemos apenas sete corridas. Ainda temos muitas pela frente e vários testes.
Questionado se já compreende totalmente o comportamento da frente da moto, Di Giannantonio foi direto: ‘Desde o início da época que procurávamos essa sensação. Pensávamos que talvez fosse da afinação, ou da sensibilidade do piloto, ou outra coisa. Mas agora está cada vez mais claro que esta moto tem mesmo essa característica. Por isso, temos de trabalhar para trazer peças novas e recuperar os aspetos positivos da moto, mas com a sensação que se consegue ter, por exemplo, com a de 2024 — embora eu nunca a tenha pilotado — ou até com a de 2023. O objetivo é remover esse ‘filtro’. Só isso’.