
Fabio Di Giannantonio reconheceu que há perigos em testar demasiadas soluções técnicas, mas garantiu que o trabalho atual da equipa está a ser feito dentro de uma base sólida e competitiva. O piloto sublinhou que, ao contrário de situações anteriores, como em Silverstone, agora sente que pode ser rápido com qualquer uma das versões da moto.
‘O bom é que estamos a falar de dois pacotes mesmo bons. Por isso, com ambas as motos consigo ser mesmo rápido. Por isso, não é assim tão mau. Elas apenas funcionam de forma diferente, e ainda estamos a tentar perceber o que é que eu prefiro, porque eu prefiro algumas coisas de uma moto, outras da outra. Mas não se pode ter as duas coisas, com certeza. Por isso estamos a trabalhar nisso, mas esse tipo de experiência tinha muito mais a ver com o equilíbrio da moto. E aí é que se pode perder o fio à meada. Quando estás a testar estas coisas que, no fundo, já funcionam mesmo bem, e é apenas tentar perceber o que é melhor, não se perde muito porque a sensação não muda. Só tens de perceber se é melhor ou pior’.
Ao contrário de Silverstone, onde reconheceu ter perdido o rumo ao tentar demasiadas alterações, o italiano afirmou que a abordagem atual é mais controlada, baseando-se em ajustes finos em vez de mudanças radicais.
A luta, neste momento, é por otimizar o conjunto técnico que já lhe dá bons sinais. A diferença está nos detalhes, na preferência pessoal e na consistência em condições variáveis.
Di Giannantonio acredita que, seja qual for o caminho final, terá uma base competitiva. O objetivo é claro: encontrar a combinação que mais se adequa ao seu estilo sem comprometer a eficácia do conjunto.