
Miguel Oliveira identificou os problemas eletrónicos da sua Yamaha como o principal fator que condicionou o seu desempenho na qualificação do GP dos Países Baixos, impedindo-o de lutar por uma posição de partida mais favorável que poderia ter transformado completamente o resultado da Sprint.
O piloto português foi direto ao apontar as deficiências técnicas que afetaram o seu fim de semana em Assen. ‘Do ponto de vista da moto, acho que simplesmente, por exemplo, especificamente este fim de semana na qualificação, ficámos um pouco atrás na eletrónica. Não estávamos realmente a ter o melhor desempenho em termos de potência e anti-wheelie, e acho que isso realmente se notou quando tivemos o pneu novo’, explicou Oliveira, destacando como estes problemas se tornaram mais evidentes precisamente nos momentos cruciais da qualificação.
A questão da eletrónica revelou-se particularmente problemática quando a moto deveria estar no seu melhor momento de performance. Os sistemas de controlo de potência e anti-wheelie, fundamentais para extrair o máximo rendimento dos pneus novos, não estavam a funcionar de forma otimizada, prejudicando significativamente a capacidade de Oliveira de registar tempos competitivos quando mais importava.
Apesar das limitações técnicas evidenciadas, o piloto mantém a convicção de que uma melhor posição de partida teria alterado drasticamente o cenário da corrida. ‘Honestamente, senti que hoje… como provavelmente todos dizem, se conseguisse qualificar-me um pouco mais à frente, o resultado seria muito mais agradável’.