O SC Braga defronta o Gil Vicente, este domingo, com a possibilidade de se chegar definitivamente ao terceiro lugar da Liga Portugal Betclic. O empate no Clássico entre o FC Porto e o Sporting abriu a porta para que os bracarenses possam igualar os dragões no degrau mais baixo do pódio.

Para isso, no entanto, a equipa arsenalista tem de levar de vencida um Gil Vicente que esta temporada já bateu os portistas e empatou com os leões. Aliás, no confronto da primeira volta, em Barcelos, o Gil «roubou» também pontos aos Gverreiros do Minho. Um cenário que Carlos Carvalhal, treinador dos minhotos, não quer que se repita.

Na antevisão à partida, o treinador do SC Braga desvalorizou a questão de poder chegar ao terceiro lugar e preferiu colocar todo o foco na conquista dos três pontos como noutro encontro qualquer. Carvalhal abordou também as últimas mexidas no mercado e a questão em torno de Rodrigo Zalazar.

Carlos Carvalhal em discurso direto

Foco no jogo e não na classificação: «É um adversário difícil. Venceu o FC Porto, empatou com o Sporting e empatou connosco. Preparámos bem o jogo, sabemos as dificuldades que vamos encontrar. É uma equipa bem organizada e que tem dois ou três jogadores que merecem atenção especial. O foco está no jogo, na nossa capacidade e no grau de confiança que temos. Vamos lutar pelos três pontos que é o nosso objetivo.

Temos um grande objetivo e é sempre o mesmo: vencer o próximo e fazer de cada jogo o jogo das nossas vidas. Não podemos perder o foco com nada, só pensar no que precisamos para vencer. Só estamos concentrados nisso».

Ajustes no mercado: «Sinto que a equipa ficou mais próxima do que queremos. Está mais próxima do que pretendemos e não digo apenas na qualidade de jogo, mas em tudo o que acarreta em termos de dinâmicas de grupo. A qualidade de jogo está mais aproximada e temos evoluído de jogo para jogo».

Posições carenciadas: «Concentro-me no grupo que tenho à minha frente. Esta é a minha equipa, são os meus jogadores e é com eles que vou trabalhar e dar o máximo de confiança para poder extrair o melhor futebol individual e coletivamente».

Rodrigo Zalazar: «Tenho que me cingir às dinâmicas internas do clube. A informação que tenho é que o jogador está lesionado. Sobre eventuais negociações, não posso comentar. Se eventualmente ficar, é muito bem-vindo e é uma mais-valia».

Motivos para as saídas: «Saíram por diversos motivos. Agradeço a todos pelo contributo que deram. O que temos feito é tentar potenciar ao máximo a equipa, os ativos, os jovens e não a olhar só para o presente, mas para o futuro. Todas as decisões são tomadas com isto em mente. Há uma saída ou outra que é ditada por circunstâncias do mercado. Temos apostado em jogadores diferentes para o futuro, mas nada contra os que aqui estiveram».

SC Braga podia ser outro se tivesse começado a época: «Não seria sequer honesto intelectualmente se o dissesse. Não posso fazer paralelismos se fosse com outros jogadores. Quando um treinador não começa uma temporada e tem a hipótese de reformular, tenta aproximar as coisas à sua visão. Estamos aqui para a luta».