Miguel Oliveira identifica a travagem como principal área de desenvolvimento na sua adaptação à Yamaha. O piloto português reconhece progressos na saída de curva, mas admite limitações na capacidade de travar a máquina japonesa.

Após várias corridas com a Pramac Yamaha, o piloto luso faz um balanço honesto da sua evolução com a nova máquina. Questionado sobre a adaptação do seu estilo de pilotagem, Oliveira foi directo nas suas declarações: ‘Olha, penso que neste momento ainda me falta a travagem, a travagem. Não a técnica, mas os pontos e… preciso de conseguir parar melhor a moto.’

O atleta português destaca, contudo, um aspeto positivo na sua adaptação à marca japonesa. ‘A saída de curva é algo que está mais ou menos sempre presente, mesmo quando não estava a 100%’, revelou Miguel Oliveira. Esta característica representa uma das forças do piloto almadense, que considera ser ‘provavelmente um dos pontos com que não me devo preocupar’.

Apesar dos progressos evidentes nalgumas áreas, o número 88 mantém o foco nas limitações que ainda precisa de superar. ‘Com certeza, a travagem é algo que ainda precisa de ser melhorado’, admitiu o português, demonstrando a mentalidade de constante evolução que caracteriza os pilotos de topo.

A sinceridade de Miguel Oliveira nas suas declarações reflecte a abordagem profissional com que tem encarado a mudança para a Yamaha. O piloto da Pramac continua a trabalhar metodicamente para extrair o máximo potencial da sua nova máquina, identificando claramente as áreas que requerem maior atenção no seu processo de adaptação.