
De acordo com o último relatório de monitorização, com dados até esta quinta-feira, o total de pagamentos corresponde a 36% da dotação, do valor contratado e do aprovado.
Com os maiores montantes recebidos mantêm-se as empresas (2.818 milhões de euros), as entidades públicas (1.725 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1.041 milhões de euros).
Seguem-se as empresas públicas (843 milhões de euros), as escolas (589 milhões de euros), as instituições do ensino superior (331 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (259 milhões de euros), as famílias (245 milhões de euros) e, por último, as instituições do sistema científico e tecnológico (209 milhões de euros).
Por sua vez, as aprovações de projetos ascenderam a 22.226 milhões de euros, acima dos 21.994 anteriormente reportados.
Destacam-se as empresas (6.385 milhões de euros), as entidades públicas (5.111 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (4.332 milhões de euros).
As empresas públicas (2.985 milhões de euros) e as escolas (1.037 milhões de euros) fecham o 'top' cinco.
Depois surgem as instituições do ensino superior (828 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (716 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (547 milhões de euros).
No fundo da tabela estão as famílias (284 milhões de euros).
Até quinta-feira, o PRR recebeu 380.096 candidaturas, sendo que 310.901 foram analisadas.
Já as candidaturas aprovadas estão em 239.780, mais 222.
O sétimo pedido de pagamento do PRR, que Portugal submeteu a Bruxelas esta quinta-feira, tem o valor de 1.064 milhões de euros, descontando o pré-financiamento.
"O 7.º pedido de pagamento corresponde a um montante bruto de 1.209 milhões de euros", revelou uma 'newsletter' da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, criada para negociar e monitorizar a execução do PRR.
Contudo, aos pedidos de pagamento são deduzidos os valores do pré-financiamento, ficando assim o valor líquido do sétimo pedido nos 1.064 milhões de euros.
Portugal submeteu, na quinta-feira, a Bruxelas o sétimo pedido de pagamento do PRR, que inclui 21 marcos e metas respeitantes a investimentos e seis a reformas.
Com a submissão dos 27 marcos e metas deste sétimo pedido de pagamento, a taxa de execução do PRR, cujo término está agendado para meados de 2026, sobe para 47%.
De acordo com a Estrutura de Missão, o oitavo pedido de pagamento vai ser submetido ainda este ano.
Já para o próximo ano está planeada a apresentação dos últimos dois pedidos de pagamento.
O último desembolso deverá ser pago pela Comissão Europeia nos últimos dias de 2026, "permitindo que em 2027 ainda seja um ano de significativos pagamentos aos beneficiários finais".
O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.
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